Défice do primeiro semestre fica em 5,5%

Nos primeiros seis meses do ano, as administrações públicas registaram um défice orçamental de 5,5% do PIB. A meta do ministro das Finanças para o ano completo de 2021 é de 4,5%.  

O défice das administrações públicas ficou em 5,5% do PIB na primeira metade do ano, revelou esta quinta-feira, 23 de setembro, o Instituto Nacional de Estatística (INE). Isolando o segundo trimestre do ano, o desequilíbrio das contas públicas foi de 5,3%.

Os números mostram que no primeiro semestre deste ano o desequilíbrio das contas públicas foi apenas ligeiramente menor do que se tinha registado nos primeiros seis meses de 2020 (quando o défice tinha sido de 5,6%).

Porém, indicam uma forte melhoria especificamente no segundo trimestre deste ano, face aos mesmos três meses de 2020. Entre abril e junho do ano passado, quando a primeira vaga de covid-19 se fazia ainda sentir no país, o défice orçamental atingiu 10,6% do PIB. Este ano, as medidas de controlo da pandemia evoluíam no sentido contrário, verificando-se um alívio do confinamento.

Este impacto do desconfinamento também é visível comparando o défice orçamental do segundo trimestre com o que se registou no primeiro: entre janeiro e março o défice foi de 5,7% do PIB, tendo depois diminuído quatro décimas entre abril e junho. Porém, a comparação entre trimestres diferentes deve sempre ser feita com cautela uma vez que há forte sazonalidade nos dados.

Esta quinta-feira, o INE também reviu o apuramento do PIB desde 2019 (porque incorporou mais informação) o que fez mudar também os défices apurados nos trimestres passados. Por exemplo, o défice do segundo trimestre de 2020 foi ainda mais profundo do que o inicialmente estimado. 

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Redação
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Carolina Damas
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