Desconfinamento. Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra não avançam

Nenhum concelho vai recuar no desconfinamento, mas quatro não avançam para a nova fase. Ao início da tarde desta quarta-feira, a ministra da Presidência começou por anunciar que a situação de calamidade vai prolongar-se em Portugal até 27 de junho. Mariana Vieira da Silva referiu que a maior parte do território nacional está com a situação epidemiológica controlada. Contudo, há quatro concelhos que não irão avançar no processo de desconfinamento: Lisboa, Braga, Odemira e Vale de Cambra.
Nenhum concelho irá recuar no desconfinamento, mas há dez que estão em alerta: Albufeira, Alcanena, Arruda dos Vinhos, Cascais, Loulé, Paredes de Coura, Santarém, Sertã, Sesimbra e Sintra.
Para estes e todos os restantes concelhos (à exceção dos quatro que não vão avançar), as regras, a partir de 14 de junho, são: Restauração passar a funcionar até à 1:00, com admissão possível até à meia-noite;
Eventos de natureza familiar estão limitados a uma lotação máxima de 50%;
Modalidades amadoras passam a poder ter público, com lugares marcados e uma lotação máxima de 33%;
Empresas com mais de 150 trabalhadores “num mesmo posto de trabalho” passam a ter de os testar;
Táxis e TVDE passam a poder transportar pessoas no banco de trás sem limitações, mas o banco da frente continua a não poder ser utilizado;
Testes passam a ser obrigatórios para aceder a eventos com “um certo número de convidados”, definido pela Direção-Geral da Saúde.
O teletrabalho deixa de ser obrigatório, exceto para indivíduos imunodeprimidos e para os quatro concelhos que não irão avançar no desconfinamento.
