“Vitórias são sempre vitórias e a AD ganhou”

“Vitórias são sempre vitórias e a AD ganhou”. Foi desta forma que Paulo Cunha, presidente da distrital de Braga do PSD e porta-voz da candidatura da Aliança Democrática, reagiu aos oito mandatos que deram a vitória à coligação de direita conseguiu no distrito.

Em 2022, o PSD havia conseguido os mesmos oito mandatos, mas com contabilizou menos “cerca de 12 mil votos”. “É sinal de que em Braga tivemos uma boa lista, boas ideias, uma boa campanha e acho que as pessoas deram um aval positivo às nossas propostas”, atirou.

Ainda sem o contexto nacional completamente definido, o social democrata reagia aos resultados, numa unidade hoteleira da cidade de Braga. Com AD e PS a disputarem até à última os lugares no Parlamento, Paulo Cunha não tem dúvidas de que “um Governo da AD é essencial para que as propostas que apresentamos (em Braga) possam vingar”.

Com Hugo Soares à cabeça, foram eleitos pelo distrito Ricardo Araújo, Maria Clara Marques Mendes, Jorge Paulo Oliveira, Emídio Guerreiro, Ana Cristina Araújo, Carlos Ribeiros dos Reis e Carlos Cação. Pelo distrito, garantiu o porta-voz, área como “a proteção civil, segurança, educação ou saúde” serão uma prioridade. “No que diz respeito ao Hospital de Braga percecionou-se rapidamente o que se ficou a perder com o fim de uma solução que a AD preconiza que são as Parcerias Público-Privadas (PPP), de boa memória em Braga, e muitos são aqueles que hoje são afetados por essa solução não ter sido continuada por este governo do PS”, justificou Paulo Cunha.

A nível nacional, e com quatro mandatos por atribuir (pela Europa e fora da Europa), “é melhor esperar pela composição da Assembleia da República e depois tirar ilações”, acrescentou o presidente da distrital.

“A AD não aceita, em circunstância alguma, que possa haver qualquer tipo de coligação de um partido como o Chega. Luís Montenegro foi inequívoco nessas matérias”, assegurou o social democrata.

Paulo Cunha espera que “os portugueses confiram um mandato à AD para governar e ao PS para fazer oposição”. “O PS tem dito que saberá interpretar esses resultados e isso significa aceitar que um governo da AD venha a liderar os destinos de Portugal”, frisou. 

No círculo eleitoral de Braga, a Aliança Democrática alcançou 33,16% dos votos (184.468 votos), que valem oito mandatos. O PS elegeu seis deputados, com 28,24% da votação (157.099 votos), seguindo-se o Chega, com 16,86% (93.826 votos),que elege quatro. A Iniciativa Liberal conseguiu ainda eleger Rui Rocha no distrito, com 6,10% (33.930 votos). Em 2022, o PS ganhou no distrito, elegendo, em Braga, nove deputados, com 42,02% (207.793 votos). O PSD elegeu oito, com 34,78% (172.007 votos), o Chega um, com 5,81% (28.746 votos), bem como a Iniciativa Liberal, que somou 4,33% (21.432 votos). 

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Liliana Oliveira
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