Visões distintas para futuro do CDS/PP ditam saída de Francisco Mota

Francisco Mota vai comentar a saída da Câmara Municipal de Braga “no momento oportuno”. À RUM o ex-assessor do vereador Altino Bessa recusou tecer comentários sobre a decisão “em prol do CDS/PP”, uma vez que estão a poucos dias de decidir o futuro líder do partido.
O presidente da Juventude Popular de Braga confirmou à Universitária a veracidade da notícia avançada, esta quinta-feira, pelo Diário do Minho. Recorde-se que a sua saída deve-se a diferentes visões para o futuro do partido. Altino Bessa apoia o candidato Filipe Lobo d’Ávila, enquanto Francisco Mota, que é o primeiro vice-presidente do líder da Juventude Popular, apoia Francisco Rodrigues dos Santos.
Ao que tudo indica será a antiga assessora de Lídia Dias, Epifânia Oliveira assumir o lugar de Mota.
Entretanto, a Universitária sabe que ao início da tarde, desta quinta-feira, todos os membros do executivo municipal e colaboradores receberam uma carta onde Francisco Mota se despede.
No documento o centrista afirma que é com “tristeza” que se dirige. A carta segue com “agradecimentos”, mas também “reconhecimento e gratidão” pelos anos que passou no executivo liderado pelo presidente, Ricardo Rio.
O líder da JP recorda, também, algumas conquistas, nomeadamente, “a requalificação da Praia Fluvial de Adaúfe, o projecto Oxigenar Braga, a Semana do Mundo Rural e das Freguesias e a Feira do Vinho Verde”. Já do lado negativo fica em destaque o fogo de 15 de Outubro de 2017. Em suma, Francisco Mota garante que “Braga continuará a ser a causa das causas”.
