Vinte anos depois, fecho da Circular de Barcelos é concluído “ainda este ano”

Depois de 20 anos à espera de se concluírem cerca de três quilómetros de estrada, a obra do Nó de Gamil, em Barcelos, está prevista para terminar “ainda este ano”. A empreitada que arrancou em março do ano passado, ligará a Estrada Municipal 556 (Nó de Barcelinhos) à Estrada Nacional 103 (Nó de Gamil/ Rio Covo Santa Eugénia).
Com um prazo de execução de um ano e meio e um investimento total de nove milhões de euros, a intervenção incide sobre uma extensão de via de pouco mais de três quilómetros e inclui, ainda, a construção de uma rotunda desnivelada e de um viaduto com 60 metros de extensão.
Esta terça-feira, durante uma visita ao local, Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas louvou a atitude diligente do autarca barcelense, Mário Constantino Lopes, em “fazer uma obra desta magnitude” e sublinhou, apesar de não se comprometer, a necessidade da Infraestruturas de Portugal (IP) em comparticipar a intervenção que, para já, é totalmente financiada pela Câmara Municipal de Barcelos. “A IP, de alguma forma, é chamada aqui, precisamente porque há uma ancoragem a uma Estrada Nacional e, por isso, sem respostas definitivas, saio daqui hoje com o mandato para poder avaliar internamente as possibilidades de comparticipar esta obra, já que serve uma estrada nacional e serve também, nomeadamente, Barcelos”, disse.
Sobre a demora de duas décadas para a conclusão da obra, o ministro afirmou que, apesar de “não serem aceitáveis”, situações como estas fazem parte dos “desafios das infraestruturas, com que nos deparamos de norte a sul do país”. “Há muita intenção, pouca concretização.”, lamentou.
Para além de concluir a tão esperada Circular de Barcelos, Mário Constantino Lopes, presidente da autarquia barcelense acredita que esta obra é “fundamental” por conectar as zonas industriais da Várzea e São Veríssimo, encurtando a viagem “em cerca de metade, de 14 para sete quilómetros”, além de libertar o centro da cidade de “cerca de 500 mil veículos por ano”.
Segundo o autarca, o término das obras está previsto para “o final de outubro, início de novembro”.
