“Vila Verde vai a todas” e não desperdiça Fundos Comunitários

Garantia é de Júlia Fernandes, autarca de Vila Verde, ela que foi uma das convidadas do programa da RUM 'Territórios Comuns', que foi para o ar este domingo.

A presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Fernandes, garante que a autarquia tem aproveitado todos os fundos comunitários possíveis para investir no desenvolvimento do concelho e este é um caminho para continuar, dando destaque ao programa Portugal 2030.

No novo programa da RUM – Territórios Comuns -, a autarca Júlia Fernandes dá exemplos do que tem sido feito através de candidaturas bem sucedidas a diferentes fundos europeus ao longo destes anos. “As estradas por onde passamos, os modernos centros escolares, os centros de saúde e a própria formação profissional, vêm da Europa”, começa por lembrar a autarca que assegura, a título de exemplo, que faltam apenas três escolas para uma rede completamente requalificada graças a fundos europeus. 

Referindo ainda o saneamento, as ciclovias e ecovias ou a regeneração urbana, Júlia Fernandes lembra que sem o apoio comunitário, muito estaria ainda por fazer no concelho a que preside atualmente.

“Não desperdiçamos nada. Vamos a todos e neste próximo quadro, vamos a tudo o que for possível”, promete.

A elaboração dos projetos de candidatura a financiamento é outro dos desafios do município de Vila Verde que já por várias vezes recorreu a empresas privadas para formalizar candidaturas atempadas.

Lamentando ainda o atraso na aprovação do programa operacional Portugal 2030, Júlia Fernandes lembra o envelope financeiro do último quadro e do novo para referir que o país “nunca teve tanto dinheiro”, apesar de continuar a prejudicar os municípios de baixa densidade. 

“Este dinheiro vem por nós, e estes municípios mais pequenos podem aceder apenas a 25% do envelope financeiro para a regeneração urbana”, exemplificou, em jeito de desagrado.

Até 2030, Júlia Fernandes alerta também para a urgência de obras, a começar por uma variante à Nacional 101 e uma solução para a 201, com “filas intermináveis todos os dias”, sobretudo para quem se desloca para Braga. Um apelo que é dirigido para o governo, uma vez que, recorda, “já lá vai o tempo” dos fundos comunitários servirem para construir e melhorar acessos rodoviários.


Apostada em “fixar as populações mais jovens”, Júlia Fernandes lembra que estes precisam de condições de emprego, escolas e creches. Mas, repete, tudo isso pode não chegar se as acessibilidades não forem boas.

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Elsa Moura
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Carolina Damas
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