Vereadores da Cultura dizem que Governo não poderia ter feito diferente

Os vereadores da Cultura de Braga, Vila Nova de Famalicão e Guimarães consideram que o Governo não poderia ter agido mais cedo, nem de outra forma no sector, perante o momento excepcional que a pandemia da Covid-19 arrastou consigo.
Na primeira de um ciclo de conversas promovido pela RUM, a propósito do seu 31º aniversário, os autarcas falaram do presente e do futuro da actividade cultural na região.
Leonel Rocha, vereador com a pasta da Cultura em Famalicão, diz “ter dúvidas de que fosse possível fazer melhor ou com mais antecedência”. “Depois de passar as coisas podemos olhar para trás e pensar que podíamos ter feito melhor. Estamos a ver até onde podemos ir, vamos arriscando, mediante a regras da Direcção-Geral da Saúde, mas não deixa de ser arriscar”, apontou.
Na sector cultural, disse ainda, arrisca-se porque se acredita que é uma área “importante e que faz falta à sociedade”.
De acordo com esta visão está a autarca vimaranense. Adelina Paula Pinto diz que, “cada vez mais, é difícil prever o futuro”, mas “não se pode deixar de programar, ou acreditar que as coisas acontecem apenas nas redes sociais, pelo respeito pelos artistas“. “Não acho que o Governo pudesse fazer mais cedo ou de outra forma”, reiterou.
Também Lídia Dias diz que dificilmente o poder central poderia “ter traçado outro tipo de caminho, por mais que se possa apontar questões que possam estar melhor ou pior definidas”.
A pandemia, diz a vereadora da Cultura de Braga, forçou a reinvenção. Perante os problemas que surgiram, depois de asseguradas as questões de saúde, nomeadamente “o cancelamento ou adiamento de projectos”, tenta-se, agora, “de diferentes maneiras ajudar quem sempre esteve connosco”. “Este programar é muito centrado no que é possível“, finalizou.
Os vereadores da Cultura de Braga, Guimarães e Famalicão juntaram-se ao ciclo de conversas promovido pela RUM. Esta tarde, no Café Concerto RUM by Mavy falou-se da “Cultura de hoje na região”. Uma conversa que pode voltar a ouvir na Universitária, sábado, às 16h.
