Vereador da IL pede à CMB que confirme com governo obras prometidas em escolas

O vereador da Iniciativa Liberal (IL) na Câmara Municipal de Braga pediu esta segunda-feira ao executivo liderado por João Rodrigues que confirme se as escolas de Braga identificadas com necessidade de intervenção urgente não ficarão excluídas, até 2030, de uma requalificação por parte do governo. O alerta foi deixado por Rui Rocha na reunião camarária depois de alegadas notícias que terão chegado à AR ao também deputado eleito por Braga.

“Notícias que chegam hoje da AR é que, não sabemos se em concreto para estas escolas de Braga, mas em geral, há a convicção da parte do governo de que não tem meios para promover essas intervenções no curto prazo e a generalidade destas escolas poderão ter que esperar até 2030 para que as intervenções sejam concluídas”, alertava o vereador que recomendou verbalmente ao município que se informe junto do governo central sobre o calendário de intervenção para as escolas de Braga.

Recorde-se que o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, as escolas de Palmeira, Frei Caetano Brandão e Trigal Santa Maria são as escolas de Braga identificadas para requalificação urgente. O Município de Braga, recorde-se, assegurou 100% de financiamento para estes estabelecimentos escolares, apenas um sem projeto neste momento [Conservatório de Música Calouste Gulbenkian].

Rui Rocha avisa que se tratam de intervenções identificadas como “urgentes” pelo governo, pelo que o município “tem que pressionar o governo para que cumpra os seus compromissos”. “No limite, se houver algum caso adiado até 2030 e não for possível concretizar junto do governo alguma garantia de que avançam no imediato, o próprio município deve avaliar a possibilidade de se substituir na concretização dessas obras e depois apresentar a fatura ao governo”, propõe. Para o vereador da IL, o avançado estado de degradação das escolas identificadas exige que o conjunto de obras avance no imediato.

“Um PS decapitado e um Chega disponível para viabilizar decisões menos fundamentadas”


Ainda em declarações à imprensa no final da reunião camarária, Rui Rocha considerou que João Rodrigues não tem maioria absoluta e terá de habituar-se a apresentar com mais rigor e detalhe propostas que submeta a reunião de câmara. Notando que o executivo agora não tem uma maioria absoluta, diz que “não faz sentido [João Rodrigues] vir com factos consumados para as reuniões camarárias”. Por isso, avisa que mesmo com financiamentos em causa a IL não está disponível para aprovar a qualquer custa. “Muitas vezes, a existência de financiamentos leva a decisões apressadas. Se for para deitar dinheiro fora não contam connosco para isso e votaremos contra sempre que nos parecer adequado”, assumiu.

O vereador da Iniciativa Liberal notou que “o PS está decapitado” com o desaparecimento de António Braga e com a transição da nº2 para vereação com pelouro não está neste momento a fazer oposição, à semelhança do vereador do Chega. “Temos um Chega que está disponível para viabilizar decisões menos fundamentadas”, disse Rui Rocha referindo-se à aprovação da proposta de requalificação do Pópulo. O vereador da IL garante que vai fazer uma “oposição justificada, assertiva, leal e rigorosa”.

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Elsa Moura
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