“Varrimento geral” no ensino secundário evita testes à Covid-19 nos clubes
O secretário de Estado João Paulo Rebelo destaca a articulação entre os setores da educação e do desporto no processo de testagem à Covid-19. De acordo com o responsável do Governo, “o varrimento geral” que está a acontecer nas escolas acaba por ser benéfico para os clubes.
As modalidades de médio risco, assim como as aulas no ensino secundário, regressaram esta segunda-feira ao modelo presencial. Tanto num caso como no outro está prevista a realização de testes à Covid-19. Atendendo a que há jovens inseridos nas duas realidades, o secretário de Estado assegura que, em parte, os custos inerentes à testagem já estão a ser acautelados através do Ministério da Educação.
“Vamos pensar que o João volta à escola e que faz um teste e dá negativo. O mesmo João que retoma a prática desportiva logo a seguir não necessita naturalmente de fazer outro teste”, ilustra, em declarações à RUM, proferidas na reportagem «À porta fechada. O ‘vírus’ que ofusca o brilho da cultura e do desporto» e também no programa RUM(O) Desportivo.
Em relação aos outros atletas, que frequentam o pré-escolar e o ensino básico, as respostas dependem, neste momento, de iniciativas descentralizadas. Por exemplo, a Câmara Municipal de Braga decidiu custear o pagamento dos testes a todos as crianças e jovens que praticam modalidades de médio risco em clubes do concelho.
De acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde, à exceção dos que integram desportos de baixo riscos, os atletas dos escalões de formação (médio e alto risco) são obrigados a apresentar um teste negativo antes do reinício dos treinos. Já os seniores, cuja temporada começou entre setembro e outubro, não são obrigados a fazê-lo.
