Valor das propinas congela no próximo ano letivo. AAUMinho fala em sabor “agridoce”

É com um misto de sentimentos que o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho olha para o congelamento do valor das propinas no próximo ano letivo. Duarte Lopes considera que a mudança do arco de governação tem influência neste cenário.

Por um lado, a Assembleia da República aprovou esta terça-feira que o montante previsto no Ensino Superior público para o primeiro ciclo de estudos não pode ser superior ao fixado no ano letivo que está agora a terminar. Por outro, validou a extensão do valor mínimo da propina de 495 euros para 2022/2023. Ou seja, não há qualquer alteração da verba.

Perante este cenário, Duarte Lopes fala em sabor “agridoce”, já que existe “alguma segurança para os estudantes ao saberem que o valor não pode ser aumentado, mas, noutro sentido, também a certeza que não será reduzido”. 


“Já não havia a expetativa que acontecesse isso [a diminuição do montante] no próximo ano. Na altura em que entrou em funções o novo governo [com a maioria absoluta do PS], tive a oportunidade de dizer de que havia algum receio que determinados caminhos que tinham sido feitos no sentido de reduzir as propinas no Ensino Superior fossem travados. Confirma-se, em parte, essa preocupação e isso entristece-nos”.


O representante máximo dos estudantes da academia minhota refere que “na solução governativa anterior existiam partidos [PCP e BE] que davam ênfase particular àquilo que é a diversidade no Ensino Superior” e que “determinadas concessões feitas na altura não aconteceram agora”.


Em três anos, o valor máximo da propina desceu de 1068 para 495 euros, mais de metade, sendo que a trajetória descendente é agora travada.

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Tiago Barquinha
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Abel Duarte
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