Sindicatos de Braga exigem aumento do salário mínimo nacional para 910 euros em 2024

A União dos Sindicatos de Braga (USB) montou, esta terça-feira, o habitual pinheiro de Natal na Arcada, no centro da cidade, com um conjunto de presentes que representam medidas que quer ver implementadas, entre elas a fixação do salário mínimo nacional nos 910 euros a 1 de janeiro de 2024.

“O salário mínimo nacional não responde às necessidades da maioria das populações”, frisou Joaquim Daniel, coordenador da USB, argumentando que, “se relacionarmos o aumento do custo de inflação com o aumento da produtividade, o salário mínimo nacional deveria de estar acima dos 1.200 euros”.

Aos microfones da RUM, Joaquim Daniel, defendeu ainda o aumento dos salários para todos os trabalhadores em, pelo menos, 15%, não inferior a 150 euros, para “repor o poder de compra e melhorar as condições de vida”.

A iniciativa, que arrancou com uma caminhada simbólica desde o Arco da Porta Nova até ao Arcada, contou com dezenas de trabalhadores, dirigentes, delegados e ativistas sindicais. Entre os pedidos destacam-se ainda a valorização das carreiras e profissões, a redução do horário para 35 horas semanais para todos os trabalhadores e a reposição do direito de contratação coletiva com a revogação da caducidade, bem como das restantes normas da legislação laboral.


“Desde 2003, que as normas gravosas do Código de Trabalho bloqueiam a contratação coletiva, impedindo que os salários sejam aumentados”, critica, exemplificando que “um trabalhador que entre hoje para uma empresa recebe o salário mínimo nacional e um que trabalha há 20 ou 30 anos recebe apenas um pouco mais”. 


Na ótica de Joaquim Daniel, apesar de um Governo demissionário, “há condições para responder aos problemas dos trabalhadores, mas não há vontade”.

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Catarina Martins
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