Diretora da UNICEF Portugal defende “modelos de governação eficazes e centrados na criança”

No âmbito do Programa Cidades Amigas das Crianças da UNICEF Portugal, a organização das Nações Unidas e a Câmara Municipal de Guimarães realizaram, esta quarta-feira, no Teatro Jordão, uma conferência dedicada ao tema ‘A importância das Políticas Locais na Concretização de Direitos Universais’.

A conferência reuniu autarcas e especialistas para debater os atuais desafios e promover o diálogo sobre a importância do desenvolvimento e ambiente sustentável, saúde e bem-estar para todas as crianças, assim como o seu papel ativo na construção das políticas e nos desafios emergentes das suas comunidades.

“Vivemos num país na sua essência seguro, tolerante, democrático e humanista, mas o que construímos pode ser posto em causa, pode ser perdido e destruído”, começa por dizer Beatriz Imperatori, diretora executiva da UNICEF Portugal, fazendo referência aos atuais conflitos no mundo, acrescentando que, nesse sentido, “é o momento de afirmar sem medo estes valores que perfilhamos e que nos unem”. 

Na sua ótica, “para manter vivos estes valores, o país e as cidades precisam de um renovado compromisso, respondendo de forma positiva aos desafios atuais”. Beatriz Imperatori defende assim a promoção de uma participação cívica e democrática das crianças que, no seu entender, “são os pilares da construção da coesão social a que aspiramos, da sustentabilidade do planeta em que vivemos, da democracia e do humanismo”. 

Questiona sobre as estratégias que os municípios devem ter em conta, a diretora executiva destaca a importância da “construção de modelos de governação eficazes e centrados na criança”.

Na sua intervenção, Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, ressaltou a importância de as políticas locais terem em conta a “especificidade de cada território”, reforçando a necessidade de “escutar as crianças, promovendo a sua participação”. A vice-presidente, Adelina Pinto, partilha a mesma opinião e salienta o trabalho que o município tem vindo a desenvolver nesta matéria.

“Guimarães tem feito um forte investimento na educação”, começa por destacar, complementando que o município “tem tentado abrir o mundo às crianças, no sentido em que todas consigam de alguma forma ter uma estimulação, seja para as artes, seja para o desporto, seja para as questões locais”.

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Catarina Martins
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