UMinho vai ter Centro de Aprendizagem Activa financiado por família de aluno
O Complexo Pedagógico II do Campus de Gualtar da Universidade do Minho vai ter um Centro de Aprendizagem Activa. A obra será realizada através de mecenato. A novidade foi adiantada à RUM pelo reitor da instituição de ensino superior.
Rui Vieira de Castro explicou que o CP II irá sofrer uma “intervenção” que resultará da “contribuição de familiares
de um estudante da UMinho falecido há tempos”. O Centro de Aprendizagem Activa era “um sonho” da UMinho. “Face às novas formas de relação que os estudantes mantêm com o conhecimento, a Universidade do Minho tinha que encontrar outras formas de infraestrutura física capazes de proporcionar aprendizagens mais activas com recursos tecnológicos inovadores”, explicou.
O reitor falava a propósito dos vários edifícios da UMinho a carecer de obras, entre eles o CP II do Campus de Gualtar. A instituição de ensino superior já identificou um conjunto alargado de infraestruturas “com mazelas significativas”, entre eles os edifícios da Engenharia, em Guimarães, e várias escolas da instituição.
É uma preocupação “permanente”, mas face às dificuldades financeiras e à falta de apoio do Estado, a Universidade do Minho não tem conseguido responder como gostaria. “Tem induzido uma atitude, infelizmente, mais reativa do que proactiva”, reconheceu.
Apesar dos constrangimentos financeiros, Rui Vieira de Castro avisa que a Universidade do Minho “continua a ter projectos importantes” e a procurar financiamento para os desenvolver.
Um dos exemplos, explica o reitor, é o caso da construção de um novo edifício no Avepark, iniciada em 2019. Trata-se de uma estrutura da UMinho, ligada ao I3B’s, na área da Engenharia de Tecidos e da Medicina Regenerativa. Um edifício “importante e emblemático” e que exigiu recursos próprios da instituição.
