UMinho tenta desmistificar e aproximar cultura chinesa dos minhotos

A Universidade do Minho foi a primeira instituição de ensino superior em Portugal a criar, em estreita colaboração com universidades chinesas, um Instituto Confúcio. Mais de 15 anos depois, a academia minhota disponibiliza uma licenciatura em Línguas e Culturas Orientais e um mestrado em Estudos Interculturais Português/Chinês no Instituto de Letras e Ciências Humanas da UMinho.


Neste momento, são cerca de 700 os alunos que fazem parte do Instituto Confúcio. Os estudantes têm a possibilidade de realizar estágios no país asiático e assim aprofundar os seus conhecimentos.

“A China vista do lado de cá. O país e os seus habitantes nas coleções da Biblioteca Pública de Braga”, é uma das atividades culturais de divulgação levadas a cabo pela UMinho, com o intuito de ajudar a compreender melhor a civilização e cultura chinesa desde o século XV.

Nos últimos anos, a adesão aos cursos do Instituto Confúcio tem vindo a subir, logo no futuro poderão vir a nascer novas ofertas ao nível do terceiro ciclo ou pós-graduações. Desenvolvimentos que o reitor Rui Vieira de Castro descreve como “quase naturais”. “A nossa expetativa passa por aprofundar o trabalho de investigação e reforçar os recursos humanos para ambicionar outro tipo de projetos”, declara.

“A China vista do lado de cá. O país e os seus habitantes nas coleções da Biblioteca Pública de Braga” vai estar patente na Galeria do Largo do Paço até 20 de agosto.

República Popular da China disposta a criar uma maior sinergia com Portugal.


O embaixador da República Popular da China em Portugal, Zhao Bentang, avança que o seu país está disposto a trabalhar em conjunto com Portugal, de modo a criar maiores sinergias, expandir o volume comercial, ampliar as colaborações tri ou multilaterais e ainda iniciar parcerias nas áreas da saúde, desenvolvimento verde, digitalização e inovação.

Para o representante chinês, a exposição intitulada “Belt and Road:Community of Shared Future for All Mankin”, em português, Uma faixa, uma rota: futuro em comunidade para toda a humanidade, retrata o “conceito, resultados e significado do projeto ´Uma faixa, uma rota`”.

Esta nova Rota da Seda, lançada em 2013, pretende abrir a China ao mundo através da construção de uma malha ferroviária intercontinental, novos portos, aeroportos, centrais elétricas e zonas de comércio livre. Nos últimos anos, a China tem desenvolvido diversas empreitadas em países africanos onde Portugal continua a ter uma posição influente e próxima.

Atualmente, mais de 180 países e organizações assinaram cerca de 200 documentos de colaboração no âmbito do projeto “Uma faixa, uma rota”. Segundo dados divulgados pelo embaixador, desde 2013 até 2021, “o volume anual de trocas comerciais entre a China e países que compõem a ´faixa` aumentou de 1,4 para 1,8 triliões de dólares”.

A exposição que retrata algumas das obras concretizadas desde 2013, através do projeto “Uma faixa, uma rota”, pode ser visitada, na Galeria do Paço, até 20 de agosto.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Carolina Damas
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