UMinho tem 57 cientistas dos 2% mais influentes do Mundo

A Universidade do Minho tem 57 cientistas no grupo dos 2% mais influentes do mundo ao longo do último ano, segundo um estudo da Universidade de Stanford (EUA) e do grupo editorial Elsevier. Este ano, entram para esta lista mais quatro investigadores da academia minhota. 

Numa reação ao posicionamento da instituição de ensino superior minhota, que soma mais quatro investigadores face ao ano anterior, o vice-reitor para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira, fala num dado “muito relevante”, aumentando o número de investigadores e “a diversidade” de áreas, com destaque para os centros de investigação da Escola de Engenharia.

São cada vez mais escrutinados e até criticados alguns dos rankins recentes no seio da própria comunidade científica mundial. A esse propósito, o vice-reitor sublinha o “cuidado” da UMinho na relevação desta informação que, assume, “é sempre valiosa”. “Estamos numa alteração de paradigma em que damos mais atenção à qualidade e não à quantidade”, esclarece, acrescentando que no caso deste estudo em concreto regista-se o cuidado no cálculo destes dados, nomeadamente a “qualidade em termos de citações, com desconto na auto-citação e considerando, entre outros aspetos, o fracionamento de autores”, nota.

A lista, chamada “World’s Top 2% Scientists 2022”, inclui 200 mil cientistas, sendo 763 deles em Portugal. A UMinho surge com 16 unidades representadas e o seu primeiro cientista na lista global é Fernando Pacheco-Torgal (5881º lugar).

O Centro de Engenharia Biológica aparece com 14 cientistas: António Vicente, Artur Cavaco-Paulo, Eduardo Gudiña, Joana Azeredo, José António Teixeira, Lígia Rodrigues, Lucília Domingues, Madalena Alves, Mariana Henriques, Miguel Gama, Nuno Cerca, Rosário Oliveira, Russell Paterson e Sónia Silva. Segue-se o Centro Algoritmi conta com sete representantes (Anabela Carvalho Alves, João Luís Afonso, Joaquín Torres-Sospedra, Paulo Cortez, Pedro Arezes, Sérgio Pereira e Vítor Monteiro), tal como o Centro de Física (Carlos Miguel Costa, Clarisse Ribeiro, Filipe Vaz, José González-Méijome, Nuno Peres, Pedro Martins e Vasco Teixeira) e o Centro de Microssistemas Eletromecânicos (Fatih Toptan, Flávio Bartolomeu, Filipe Samuel Silva, Hélder Puga, Júlio Souza, Paulo Flores e Vanessa Cardoso).

Já o Grupo 3B’s surge com Manuela Gomes, Miguel Oliveira, Nuno Neves, Rui L. Reis e Subhas Kundu. Da parte do Instituto de Sustentabilidade e Inovação em Engenharia de Estruturas estão Daniel Oliveira, Joaquim Barros, Luís Ramos e Paulo Lourenço. Com dois cientistas aparecem o Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil (Andrea Zille, Raul Fangueiro), o Centro de Biologia Molecular e Ambiental (Jorge M. Pacheco, Ronaldo Sousa) e o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (António Salgado, Nuno Sousa). A lista inclui ainda Assunção Flores (Centro de Investigação em Estudos da Criança), Rita Figueira (Centro de Química), Fernando Pacheco-Torgal (Centro de Território, Ambiente e Construção), Manuel João Costa (Escola de Medicina), Anabela Carvalho (Instituto de Ciências Sociais), José Brilha (Instituto de Ciências da Terra) e José Carlos Pinho (Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais).

O documento apresenta os melhores investigadores do planeta por 22 áreas e 176 disciplinas, considerando o seu índice, o volume de publicações e as citações dos seus trabalhos, segundo dados da base Scopus até setembro de 2022. Esta lista anual surgiu em 2019, com o objetivo de criar um repositório público sobre o impacto e a influência dos investigadores no progresso do conhecimento científico e para combater abusos de autocitação.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Carolina Damas
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