UMinho quer quintuplicar estudantes em cursos não conferentes de grau

A Universidade do Minho pretende quintuplicar o número de estudantes em cursos não conferentes de grau até 2026. O objetivo foi traçado pelo reitor da academia minhota durante a reunião da passada sexta-feira do Conselho Geral.
A instituição de ensino superior minhota disponibiliza atualmente cursos de formação especializada (formação ao nível do 2º ciclo) e cursos de estudos avançados (formação ao nível do 3º ciclo). A universidade oferece também diversos cursos livres e, ainda, um Curso de Preparação para a Frequência do Ensino Superior direcionado para maiores de 23 anos.
Ao longo dos anos, o número de estudantes que frequentam estes cursos têm oscilado entre os 195 (em 2015/16) e os 322 (2018/19), sendo que no ano letivo de 2020/2021 esse cifrou-se nos 241 alunos.
No âmbito da UMinho Education Alliance serão dinamizados 112 pós-graduações referentes a oito programas educacionais que envolvem 11 unidades orgânicas.
Para Rui Vieira de Castro esta proposta deve ser vista como uma forma de estruturar e consolidar o caminho no sentido de integrar de forma regular os cursos não conferentes de grau no portfólio de cursos da UMinho.
De frisar que os cursos de Engenharia Aeroespacial e Ciência de Dados integram a Aliança UMinho no âmbito do Programa Impulso Jovens. Como a RUM já havia anunciado os cursos conferentes de grau deverão arrancar no próximo ano letivo.
Quanto às infraestruturas, o responsável máximo avança que a reitoria está a “ultimar” uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com o intuito de melhorar as soluções energéticas nas instalações de alimentação e no complexo 1.
Recorde-se que a UMinho irá receber um envelope financeiro, resultante da candidatura ao PRR, de 13,5 milhões de euros dos quais 5ME serão alocados a recursos humanos, 4ME para equipamentos, 2ME para infraestruturas e 1 milhão e 200 mil euros para atribuição de bolsas de estudo.
Já foram entregues as Manifestações de Interesse relativas às residências universitárias de Braga e Guimarães.
O reitor da UMinho fez um ponto de situação em relação à situação dos projetos relativos aos edifícios da antiga saboaria Confiança, em Braga, e Escola de Santa Luzia, em Guimarães.
Segue-se a apreciação dos projetos por uma Comissão especializada que, em breve, deverá desencadear um processo negocial com a UMinho.
No caso da residência universitária que irá nascer em solo bracarenses são pedidos 18 milhões de euros para erguer a estrutura que irá disponibilizar 750 camas. Já na cidade berço o projeto está orçado em 5 milhões de euros e irá resultar em 150 camas.
Entretanto, também for formalizada a candidatura para financiamento, junto da CCDR-Norte, do Centro Audiovisual e Multimédia do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (ICS).
