UMinho quer experiências de mobilidade partilhadas em repositório

O vice-reitor para a Educação e Mobilidade da Universidade do Minho, Hernâni Gerós, acredita que as experiências de mobilidade da comunidade académica deviam ser partilhadas num repositório institucional.

Decorreu, esta quarta-feira, a 3.ª edição do Global Mobility Forum, onde docentes, investigadores alunos e funcionários partilharam as suas experiências internacionais.

“Aprendemos muito no estrangeiro com novas abordagens e métodos de ensino que trazemos para a nossa instituição”, enalteceu o responsável.

O vice-reitor reconhece a importância deste fórum “para dar conhecimento à comunidade académica no seu conjunto das experiências enriquecedoras”, mas acredita que pode ser feito mais. “Temos que mostrar as experiências destes membros da comunidade académica num grande repositório institucional”, apontou. A ideia dependerá, agora, da nova equipa reitoral, mas os atuais responsáveis já “semearam a ideia de forma que seja possível a qualquer membro da comunidade académica, simplesmente à distância de um computador, identificar uma universidade com a qual a UMinho colabore, perceber de que forma essa colaboração foi consumada, quem concretizou esse período de mobilidade, o que foi fazer, quais os objetivos e também que testemunhos traz”.

Os números associados à mobilidade académica têm vindo a aumentar e o conhecimento sobre alianças internacionais também. “Toda a comunidade académica conhece a Aliança Europeia e Arqus e temos posto em prática vários projetos de ensino, em colaboração com outras universidades da Aliança, que se têm traduzido num aumento incrível de mobilidade do pessoal docente, investigadores, técnicos administrativos e de gestão e estudantes”, disse ainda Hernâni Gerós. O vice-reitor diz ainda que, “irrefutavelmente, a internacionalização tem moldado a forma como a UMinho tem evoluído”, havendo, no seu entender, “uma margem de manobra ainda muito grande de crescimento”.

Sandra Paiva, vice-reitora para a Investigação e Inovação, explicou que a 3.ª edição do Global Mobility Forum tem como objetivo a partilha destas experiências. “O s impactos de muitas dessas experiências, muitas vezes não são imediatos, demoram alguns anos a concretizar-se, mas, na verdade, estamos a falar de sementes para o futuro, ao nível de redes internacionais, de projetos de investigação, de artigos científicos, para além do valor pessoal, mas também impactos na própria governança e na mudança de paradigmas”, acrescentou Sandra Paiva.

A sessão desta quarta-feira contou, além dos testemunhos pessoais, com uma mesa redonda sobre perspetivas de liderança na mobilidade global, um momento que juntará Adelina Pinto, Vice-Presidente do Município de Guimarães, Rocha Armada, professor emérito da Escola de Economia, Gestão e Ciência Política da UMinho, Sofia Barros, da Erasmus Student Network Minho, Vítor Fernandes, membro do Executive Board da TMG Group.

A 3.ª edição do Global Mobility Forum teve como objetivo promover uma partilha de experiências pessoais de mobilidade na Europa, América do Norte, América Central e do Sul, África, Ásia e Oceânia. 

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Liliana Oliveira
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