UMinho quer envolver comunidade académica nas questões de qualidade

A Universidade do Minho quer incentivar a comunidade académica a participar nas questões da qualidade.

No 5.º Evento Anual da Qualidade, que se realizou esta quarta-feira, no campus de Gualtar, foi evidenciado o desinteresse da comunidade académica nas questões de qualidade.

Luís Amaral, vice-reitor para a Transformação Organizacional e Simplificação Administrativa, considera que o principal problema neste alheamento é a comunicação.

“A Universidade do Minho foi das três primeiras universidades a ter o sistema certificado, estamos à frente de muitas outras, o que nos deixa muito contentes, mas só nos faz lembrar o desafio que temos em relação ao muito que ainda há para fazer”, evidenciou o responsável. Neste momento, a maior preocupação “é a participação, o comprometimento e o engajamento das pessoas com o funcionamento do sistema de qualidade” e, por isso, importa fazer a comunidade académica perceber “que é importante e é bom para todos que o sistema de qualidade funcione bem”.

Maria João Manatos, coordenadora do Gabinete de Estudos e Análise da A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior-, enaltece o caminho positivo que a UMinho tem feito, na gestão de qualidade, desde 2009. “A UMinho tem vindo a fazer um caminho muito positivo e muito sólido, evidenciado uma coisa muito importante que é integrar a gestão da qualidade naquilo que é o desenvolvimento estratégico da Universidade”.

A coordenadora considera que o desinteresse dos jovens pelas questões que envolvem a qualidade pode ser combatido se eles se sentirem envolvidos “em todas as fases do processo”, explicando-lhes “a influência que isso pode ter na sua vida”.

Este ano, o ISCTE foi convidado a partilhar a sua experiência na gestão de qualidade, na Universidade do Minho. Carla Matias, coordenadora da Unidade da Qualidade do Instituto Universitário de Lisboa, considera que “a auscultação dos estudantes é fundamental, tentando perceber sempre, a partir da opinião deles, aquilo que se pode traduzir numa melhoria”. “Nem sempre comunicamos da forma mais eficiente e, portanto, devemos pensar em novas formas de comunicação”, acrescentou. A coordenadora elogiou ainda a iniciativa da UMinho, no sentido de permitir “a partilha de conhecimentos e experiências” de diferentes instituições.

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Liliana Oliveira
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