UMinho quer avançar com publicação do tempo de espera da prestação de serviços

A Universidade do Minho pretende disponibilizar, num horizonte “muito breve”, os tempos de espera da prestação dos vários serviços associados à academia minhota. A intenção foi assumida pelo vice-reitor para a Transformação Organizacional e Simplificação Administrativa no Evento Anual da Qualidade, realizado, este terça-feira, no Campus de Gualtar.

À imagem de outras instituições, de acordo com Luís Amaral, “a UMinho não tem conseguido cumprir essa determinação governamental”. O objetivo é que, “através do estabelecimento de indicadores”, possa haver “uma estimativa de tempo da facultação de cada serviço”.

Tendo por base um referencial da A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, a academia minhota apresenta um Sistema Interno de Garantia da Qualidade, caracterizando-se por uma dupla dimensão de apoio ao planeamento estratégico e promoção contínua da qualidade e prestação de contas à comunidade.

“Apesar de ser um processo que nunca termina”, o pró-reitor salienta que a academia minhota “tem investido bastante, nomeadamente na informatização da qualidade, não só nos procedimentos, mas também no suporte informático”. “Diria que somos uma das universidades exemplares no que se tem vindo a fazer. Estamos convictos que é através do sistema de qualidade que vamos conseguir amarrar os vetores do nosso desenvolvimento”, concretiza.



Representantes das universidades de Aveiro e de Girona partilham experiências

No sentido de dar a conhecer as experiências relacionadas com esta vertente das instituições, a Universidade de Aveiro foi convidada a mostrar o trabalho que tem desenvolvido. 


Loraine Nazaré, assessora da vice-reitora para a Promoção da Qualidade, destaca a importância de as universidades “andarem de mãos dadas”, estabelecendo parcerias, e de “alertar para a importância dos sistemas de qualidade”. “Só assim é que se consegue estar no contexto europeu. Portugal, pela dimensão, tem de andar um pouco mais do que os outros países”.


A nível internacional destaque para a presença do ex-diretor da Agência para a Qualidade do Sistema Universitário da Catalunha. Na sua apresentação, Marti Casadesus, atualmente a lecionar na Universidade de Girona, fez uma analogia entre este tema e os setes pecados capitais.

Um deles é a gula, já que, por vezes, há a tentação de “comer muitos indicadores”, o que pode enviesar determinadas conclusões. “Temos tendências expostas. Por vezes há indicadores difíceis e complexos de analisar e, noutras ocasiões, aposta-se em algo muito simples. Só encontrando um balanço entre as duas partes é que se obtém um bom sistema de qualidade”, considera.

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Tiago Barquinha
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Carolina Damas
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