UMinho promove espetáculo multissensorial para abrir portas à comunidade

Abrir as portas da Universidade do Minho (UMinho) à cidade de Braga. Este foi o objetivo da performance multissensorial, musical e espacial que decorreu no passado sábado, no Largo do Paço. Inserida no programa de comemorações dos 50 anos da UMinho, a iniciativa promovida pelos cursos de Teatro, Música, Artes Visuais, Design de Moda e Multimédia, convidou o público, através da convergência artística, a fazer parte do espetáculo.


Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, destaca a “colaboração entre as várias unidades orgânicas” e salienta a necessidade de “aproximar a instituição minhota à comunidade”. Durante o espetáculo, circulou um livro, intitulado ‘Abrir o Paço à Cidade’, que, para o responsável máximo da academia minhota, “exprime a intenção de reorganizar este edifício de forma a torná-lo um espaço mais apropriável pelas pessoas”.

  

“Exprime também aquilo que é o modo particular como a Universidade do Minho se pretende posicionar, isto é, como uma universidade aberta, uma universidade sem muros, uma universidade que busca garantir impactos efetivos na transformação da sociedade, da economia, do tecido cultural e das experiências culturais das pessoas”, complementa.

A intenção, segundo Francesca Rayner, professora na UMinho e uma das coordenadoras do evento, foi também “transmitir a importância das artes e da convergência entre as diversas formas de expressão”. De acordo com a coordenadora, com o espetáculo pretendeu-se “abrir a universidade como um espaço público e consciente da sua história, mas também olhar para o futuro”.  “As artes não têm um passado muito longo na universidade, mas pensamos que podem contribuir muito para o futuro”, acrescenta.

Iniciativa insere-se no programa de comemorações dos 50 anos da UMinho

Por sua vez, João Rosas, presidente da comissão das comemorações do 50.º UMinho, revela que o processo de criação do espetáculo contou com um conjunto de entrevistas a moradores da cidade no sentido de perceber se conheciam a reitoria e o Largo do Paço. “Muitas pessoas responderam que achavam muito bonito, que era um sítio extraordinário da cidade, mas que nunca tinham entrado”, aponta.


Assim sendo, o espetáculo foi pensado “como uma celebração da universidade, na qual o público, à medida que a performance avançava, foi-se aproximando da porta, sendo que no final a porta abriu e as pessoas foram convidadas a entrar e a visitar o Salão Medieval e o jardim interior”.


João Rosas evidencia assim a necessidade de dar a conhecer a academia minhota a toda a comunidade, sendo esta uma das “linhas de força” das comemorações dos 50 anos. “Esta ideia de abertura à comunidade, à sociedade, às empresas, às instituições, à cultura local, faz parte do ADN da UMinho e quisemos simbolizar isso abrindo o lugar onde está a reitoria”, finaliza.

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Catarina Martins
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