UMinho participa em projeto que prepara docentes para promoverem aprendizagem ativa

A Universidade do Minho passa a participar de um projeto europeu que visa preparar atuais e futuros docentes para promoverem a aprendizagem de forma ativa, colaborativa e contextualizada. O projeto chama-se ‘Teacher Academy for Maker Education’ e incide nos ensinos básico (3.º ciclo) e secundário, sobretudo das áreas STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia, Matemática).
A iniciativa pretende, através da educação maker, incentivar a criatividade, a resolução de problemas e a experimentação por parte dos estudantes. A iniciativa é liderada pela Universidade de Talin, daEstónia, e tem como parceiros, além da UMinho, o Laboratório Europeu de Tecnologia Educativa, o Instituto de Políticas Educativas, a Universidade Aristóteles de Salónica, o Grupo de Ensino Mantoulidi (todos da Grécia), o Trinity College Dublin (Irlanda), a Universidade de Educação de Weingarten (Alemanha) e a Escola Secundária Kadrina (Estónia).
Consórcio vai reunir em Braga em novembro
O projeto quer levar a educação maker dos contextos informais (como clubes e bibliotecas) para a escola, integrando-a no currículo escolar e estimulando competências fulcrais no século XXI, como pensamento computacional, criação prática coletiva e inovação tecnológica. Para alcançar esse objetivo, a Academia Europeia de Educação Maker desenvolverá módulos de aprendizagem, recursos didáticos e formações inovadoras, sob a forma de cursos breves e escolas de verão, que possibilitarão a mobilidade de atuais e futuros docentes das áreas STEM.
A primeira reunião do consórcio foi realizada na Estónia e a segunda reunião tem lugar em novembro, em Braga. Segundo Laurinda Leite, professo que coordena o projeto na UMinho, em nota, este encontro vai servir para “analisar as primeiras versões dos módulos de formação, a implementação de cursos de formação e summer schools, com início previsto para fins de 2026, e, também, as condições para a mobilidade de atuais e futuros professores, incluindo estudantes da UMinho e professores das escolas de Braga onde serão testadas as propostas maker do projeto”.
A meta é que a Academia agora criada seja sustentável e, após 2028, continue a oferecer formação, consistente com o relatório de makerspaces da Comissão Europeia e o Quadro Europeu de Competências-Chave para a Aprendizagem ao Longo da Vida. “Isto é decisivo não só para a educação e formação dos jovens, mas também para a sua inserção no mundo do trabalho, que, num futuro próximo, exigirá competências profissionais difíceis de antecipar”, frisa Laurinda Leite na mesma nota.
