UMinho lidera projeto europeu direcionado para infraestruturas críticas

A Escola de Engenharia da Universidade do Minho vai coordenar um projeto europeu, orçado em cinco milhões de euros, que procura soluções tecnológicas de base natural para proteger as infraestruturas críticas. A reunião inaugural da iniciativa designada ‘City Nature-Based Solutions Integration to Local Urban Infrastructure Protection for a Climate Resilient Society’ (NBSINFRA) decorre esta terça-feira, no Campus de Azurém, em Guimarães.

O NBSINFRA envolve cerca de uma centena de pessoas e 18 parceiros institucionais, incluindo a UNESCO, e cinco cidades, Aveiro, Colónia (Alemanha), Praga (Chéquia), Ruse (Bulgária) e Fingal (Irlanda). O trabalho, que combina áreas como design, arquitetura, engenharia, ambiente e sociologia, é cofinanciado pelo Horizonte Europa.


Em declarações à RUM, a coordenadora, Elisabete Teixeira, explica que o objetivo da iniciativa é propor soluções usando “os ecossistemas existentes na proteção das infraestruturas”, como hospitais, escolas, municípios, áreas residenciais e distribuidoras de energia e telecomunicações, com “ecodesign e participação da sociedade civil”. Por exemplo, prédios com fachadas e telhados «verdes», que intercetam a precipitação, reduzindo o volume e o fluxo de escoamento e potenciando a regulação da temperatura nos períodos de seca. 


Na ótica da investigadora do Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Engenharia de Estruturas, esta iniciativa é “importantíssima” para a academia minhota. “Vamos colocar a Universidade do Minho no mapa porque há poucos projetos ligados às NBS com a participação da sociedade civil”, frisa.

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Tiago Barquinha
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