UMinho Innovation Alliance terá “papel muito importante” na competitividade internacional

A UMinho Innovation Alliance vai permitir às 11 instituições que a compõem ganhar escala para responder aos desafios do futuro. Esta é, pelo menos, a convicção do reitor Rui Vieira de Castro.

A formalização desta rede, que conta com sete centros de tecnologia e inovação, um CoLab e duas instituições de interface, decorreu, esta quarta-feira, no campus de Azurém.

Eugénio Campos Ferreira, vice-reitor para a investigação e inovação, explicou que o objetivo é que a rede ganhe “escala, dimensão e participação em avisos ou concursos”, mas também “promover a capacitação para projetos internacionais, participar em agendas comuns de investigação, agregar competências e recursos”.

Nesse sentido, o reitor Rui Vieira de Castro defende que a aliança agora formada “possibilita a indução de inovação na sociedade e economia”. “Encontremos entre todos formas de nos articularmos sem colocar em causa a individualidade de cada entidade, mas articulemo-nos para ganhar escala e sermos uma voz mais ouvida, credível e efetiva na resposta aos desafios de desenvolvimento da região e do país”, acrescentou.

O presidente da Agência Nacional de Inovação, António Grilo, está certo de que a UMinho Innovation Alliance “vai ser uma referência para outros ecossistemas a nível nacional”. Para o responsável da ANI, esta rede “permitirá a estas instituições ganharem uma escala a nível nacional, internacional e, sobretudo, europeu”. António Grilo enalteceu ainda o facto de a rede agregar “entidades que são muito fortes individualmente”, permitindo-lhes “competir em agendas que são desafiantes a nível europeu”. “Estou certo que esta aliança vai ter um papel muito importante”, afirmou.

Do lado da CCDR-N, António Cunha vê na inovação “uma das alavancas para a mudança com que a Europa está confrontada, num modo ainda mais evidente neste tempo Trump 2.0”. Nesse sentido, considera necessário apostar no “reforço das capacidades das estruturas, ganhar massa crítica e alinharem estratégias”. “Esta iniciativa vai ser muito importante para este ecossistema da UMinho, para o sistema regional e nacional de inovação e vai permitir posicionar estas instituições a competir melhor no contexto dos próximos programas europeus”, finalizou.

A Aliança conta, além da UMinho, com sete centros de tecnologia e inovação – Centro de Computação Gráfica (CCG), Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP), Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE), Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CeNTI), Centro para a Valorização de Resíduos (CVR), Instituto de Inovação em Materiais Fibrosos e Compósitos (Fibrenamics) e Centro de Interface Tecnológico Industrial (CITIN), por um CoLab – o Laboratório Colaborativo em Transformação Digital (DTx) e por duas instituições de interface – Associação Universidade-Empresa para o Desenvolvimento (TecMinho) e o Centro de Competências do Agroalimentar para o Setor das Carnes (TECMEAT).

Na prática, pretende-se discutir e construir agendas comuns de I&D e inovação orientadas para a criação, difusão e valorização do conhecimento científico-tecnológico, incluindo a partilha de infraestruturas e processos de internacionalização, a promoção de sessões sobre temas tecnológicos críticos e a criação de uma dinâmica de oportunidades e desafios para concretizar novos projetos comuns a partir da região Norte.

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Liliana Oliveira
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