UMinho Innovation Alliance quer reforçar competitividade na captação de financiamento

Juntos somos mais fortes. Esta é a ideia por detrás da UMinho Innovation Alliance, uma rede que irá agregar 11 instituições do ecossistema de inovação da academia. O memorando de entendimento da constituição da rede será assinado, esta quarta-feira pelas 10h00, na Biblioteca Geral do campus de Azurém, em Guimarães. 

A cerimónia vai contar com a presença dos responsáveis das entidades parceiras, da CCDR-Norte e da Agência Nacional de Inovação.

Esta rede colaborativa é promovida pela Universidade do Minho e integra sete centros de tecnologia e inovação – Centro de Computação Gráfica (CCG), Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros (PIEP), Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE), Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CeNTI), Centro para a Valorização de Resíduos (CVR), Instituto de Inovação em Materiais Fibrosos e Compósitos (Fibrenamics) e Centro de Interface Tecnológico Industrial (CITIN); um “CoLab” – o Laboratório Colaborativo em Transformação Digital (DTx); e duas instituições de interface – a Associação Universidade-Empresa para o Desenvolvimento (TecMinho) e o Centro de Competências do Agroalimentar para o Setor das Carnes (TECMEAT), todos sediados na UMinho.


Esta rede surge com o intuito destas instituições implementarem agendas comuns de investigação e inovação. A RUM conversou com o vice-reitor para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira, que adianta que esta é uma forma de “agregar competências que estão dispersas por estas estruturas, potenciando a apresentação desta rede perante fundos de investimento e programas de apoio à investigação e inovação”.


Além disso, o UMinho Innovation Alliance vai permitir a aproximação destas entidades entre si e dará uma maior dimensão às candidaturas, tendo em conta a diversidade de áreas em que atuam, sendo que “não significa que todas as candidaturas sejam conjuntas”.

Neste momento a instituição está a trabalhar no âmbito da Fábrica do Futuro, em candidaturas ao Norte 2030, que ficará instalada no campus de Azurém, em Guimarães, e irá agregar seis das instituições que compõem o UMinho Innovation Alliance. 

Outra das metas desta rede passa por transferir mais ciência para a sociedade através de empresas e startups. “A indústria e o tecido empresarial traz-nos os problemas, os problemas são colocados nas interfaces que depois vão, junto dos investigadores e dos nossos laboratórios, tentar resolver o problema. Depois serve também de alavanca a estas interfaces como forma de valorizar o conhecimento que é feito nos nossos laboratórios”, realça o vice-reitor.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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