UMinho está a averiguar factos relatados de alegado assédio sexual e moral

A Universidade do Minho (UMinho) vai averiguar “os factos relatados” de um alegado caso de assédio sexual e moral, denunciado por um ouvinte no fórum da rádio TSF, que se apresentou como um advogado de Braga, e afirmou que uma familiar, a trabalhar como investigadora, foi assediada por um professor da instituição.

Em causa estão insinuações de caráter sexual à investigadora e de humilhação pública, na apresentação de um trabalho.

À RUM, fonte da Universidade do Minho esclareceu que, face ao comentário do ouvinte, que não identifica pessoas nem datas, a instituição está a averiguar os factos relatados.

Governo não tem informação “centralizada” sobre mecanismos das universidades para ouvir vítimas e dar seguimento às suspeitas de assédio

A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior garantiu que a tutela, bem como a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), não receberam desde 2020 nenhuma denúncia de assédio sexual e está confiante na resposta das próprias instituições de Ensino Superior. Contudo, o gabinete de Elvira Fortunato admite que “não existe informação centralizada e sistematizada” sobre quantas universidades têm mecanismos e estruturas para dar seguimento às suspeitas e ouvir as vítimas. 

Já o presidente  do Sindicato Nacional do Ensino Superior, José Moreira, admite receber “várias dezenas de queixas de assédio moral todos os anos”. 


Ainda sobre o tema, em entrevista ao Expresso, Anália Torres, diretora do Centro Interdisciplinar de Estudos de Género da Universidade de Lisboa, que tem coordenado várias pesquisas sobre assédio sexual, lamenta que muitas instituições, desde logo faculdades, não tenham ainda criado mecanismos para prevenir e combater o fenómeno.

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Liliana Oliveira
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Sérgio Xavier
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