UMinho e UNU estreitam relações com reunião no Largo do Paço

O Reitor da Universidade das Nações Unidas foi recebido na reitoria da Universidade do Minho, em Braga, esta terça-feira, no âmbito de uma missão a Portugal que se iniciou ontem na cidade de Guimarães. No encontro desta terça-feira, no Largo do Paço, o Secretário-geral adjunto das Nações Unidas terá discutido um programa de formação conjunto com a UMinho.
Numa nota enviada à RUM, o gabinete da academia minhota adianta que Tshilidzi Marwala, reitor da Universidade das Nações Unidas (UNU), foi esta manhã recebidopor Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho com o objetivo de “estreitar a cooperação entre a UMinho e a UNU, no âmbito da colaboração direta com a Unidade Operacional em Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas (UNU-EGOV) com presença em Guimarães”. Um dos assuntos abordados na reunião foi a possibilidade de criação de um programa de doutoramento conjunto em Governação Digital, tal como a RUM já tinha avançado esta manhã.
Nesta reunião, estiveram também presentes a vice-reitora da UMinho, Filomena Soares, a diretora da UNU-EGOV, Delfina Soares, o diretor-adjunto da UNU-EGOV, Luís Soares Barbosa, e o diretor do Colégio Doutoral da UMinho, António Vicente.
O reitor da UNU e secretário-geral adjunto das Nações Unidas está por estes dias em Portugal, tendo visitado UNU-EGOV e reunido com os seus mais de 30 investigadores de várias nacionalidades. O responsável teve ainda um encontro com o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, nos Paços do Concelho, local onde decorreu uma reunião que contou com a participação do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, António Cunha, e do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro.
A Universidade das Nações Unidas, assim como vários dos seus institutos e programas localizados em mais de 12 países, foi constituída como um laboratório de ideias (“think tank”) que procurar a resolução de problemas globais que preocupam os diferentes estados.
É, assim, uma academia de investigação e de ensino pós-graduado, estabelecida em 1972 por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas, com o objetivo de desenvolver investigação coletiva e ensino, disseminação do conhecimento e serviços de consultoria, relacionados com o desenvolvimento e o bem-estar do ser humano, conforme os princípios fundadores das ONU.
Já a UNU-EGOV começou a sua operação em Couros, Guimarães, no ano de 2014, e reúne hoje uma equipa de cerca de 40 pessoas, oriundas de 18 países em condições especiais de acolhimento, 31 das quais investigadores. O seu principal foco de investigação é a transição digital na Administração Pública, a nível mundial, nacional e local, em particular as implicações e os impactos das tecnologias digitais estabelecidas e emergentes na governação, com as operações a repartirem-se por três áreas: a governação, regulamentação e políticas digitais, a transformação digital, inovação e tecnologia, bem como a participação cívica e comunidades.
