UMinho é a instituição de Ensino Superior portuguesa com mais pedidos de patentes
O Patent Index 2021, divulgado pelo Instituto Europeu de Patentes (IEP), conta com a UMinho no segundo lugar do top10 nacional, onde também se encontram a Universidade do Porto, o Instituto Politécnico de Leiria e a Universidade de Aveiro. Segundo o documento, a academia minhota tem 13 pedidos, só superada pela Feedzai – Consultadoria e inovação tecnológica, que pediu 17 registos de patentes.
Da parte da UMinho, foram submetidas quatro patentes do Centro de Engenharia Biológica (CEB), três do Instituto de Polímeros e Compósitos (IPC), uma delas em conjunto com o Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT), e duas do Centro de Física (CF).
Além disso, foi registada uma patente do Centro Algoritmi, uma do Centro de Investigação em Microssistemas Eletromecânicos (CMEMS), uma do Centro de Química (CQ) e do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) e uma do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS).
Neste ranking, Portugal destaca-se como o país com o “crescimento mais forte na Europa (de entre os países com mais de 200 pedidos de patentes)”, registando um aumento de 13,9% em comparação com 2020.
“Trata-se de um acréscimo em 2021 que representa mais de cinco vezes a taxa média da UE27 de 2,7%, e traduz a recuperação de Portugal que registou em 2020 um decréscimo de 7,7% no número de pedidos”, adianta o ministério do Ensino Superior, em comunicado.
Recorde-se que, em 2020, instituições de ensino superior, centros de investigação e empresas nacionais apresentaram 286 pedidos de patentes ao IEP, o maior número de registos até à data.
A UMinho integra assim o grupo que o IEP considera como “agentes fundamentais na dinamização da inovação em Portugal”.
“Num momento em que a Europa se encontra em plena transição digital, entre as áreas com mais pedidos de patentes em Portugal constam a tecnologia informática, a biotecnologia e a tecnologia médica. O setor dos transportes, que inclui a indústria automóvel, subiu de 10º para 4º lugar, mais do que duplicando os seus pedidos de patentes (+114,3%)”, lê-se ainda no comunicado.
