UMinho avança com “projeto pioneiro” na área da administração pública

A Escola de Economia e Gestão (EEG) da Universidade do Minho está a trabalhar num novo projeto, a nível nacional, na área da administração pública. O assunto foi abordado na cerimónia do 41º aniversário da unidade orgânica, celebrado, esta sexta-feira, no Campus de Gualtar, em Braga.

De acordo com a presidente, a academia minhota vai juntar-se ao ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa e ao INA – Instituto Nacional de Administração, no sentido de “desenvolver um conjunto de formações e de atividades que levem a potenciar e a trazer maior e melhor conhecimento para a área da administração pública”. “Estão previstas, por exemplo, formações a altos membros e dirigentes da administração pública. Através deste consórcio, vão criar-se sinergias para podermos prestar esses serviços”, adianta.

Cláudia Simões esclarece que, neste momento, está a ser “finalizada a elaboração de protocolos e outras documentações”, sobretudo relacionados com o modelo de organização, esperando que o projeto, “pioneiro a nível nacional”, vá para o terreno no próximo ano letivo. 


A necessidade de recursos financeiros e materiais também foi abordada pela responsável máxima da EEG. Recentemente abriram sete vagas para professores associados, mas há ainda “outros pedidos a serem negociados”. A contratação de quatro professores auxiliares e de três colaboradores e a potenciação da “progressão na carreira dos docentes da casa” são outras das solicitações.


Para fazer face ao problema, o reitor da Universidade do Minho aponta para a importância da revisão dos estatutos da academia minhota, que tem sido discutida em sede de Conselho Geral. Rui Vieira de Castro assinala que esse processo está “orientado para aumentar os níveis de autonomia financeira das unidades orgânicas”. “A gestão do orçamento passa a ser feita pela própria escola ou instituto, incluindo dispor da totalidade das receitas que é capaz de gerar”, assinala.


Ainda sobre os estatutos, o reitor fala da possibilidade de serem criadas unidades interdisciplinares, ao juntar valências de diferentes escolas, institutos e serviços, sugerindo que a UMinhoExec, a escola de executivos da EEG, possa fazer parte desta nova dinâmica.

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Tiago Barquinha
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Sara Pereira
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