UMinho: Alunos do mestrado em Arquitetura vão reunir com vereadora da Mobilidade

Os estudantes do 4º ano do Mestrado Integrado em Arquitetura da Universidade do Minho identificaram 25 possíveis locais e soluções para a futura Estação Intermodal de Braga. O desafio foi lançado aos alunos no âmbito da unidade curricular “Atelier 2B”. Além da localização, os estudantes tiveram de desenvolver ao detalhe as instalações e encontrar as melhores soluções ao nível, por exemplo, dos acessos e articulação com o comboio e espaço público.

A RUM conversou com o professor da Escola de Arquitetura, Arte e Design, André Fontes, que garante que alguns dos locais elegidos pelos alunos eram “imprevisíveis”. Entre eles está a possibilidade de uma Estação Intermodal no “na parte posterior sobre a linha da Estação de Caminhos de Ferro”. Um local que “não tem custos associados”, visto que o espaço é da CP – Comboios de Portugal.

Na maioria dos casos os alunos propõem a construção da Estação Intermodal de Braga nas áreas envolventes à Estação de Caminhos de Ferro, pois acaba por permitir a ligação entre vários meios de transporte. Contudo, outras propostas apostaram no atual Centro Coordenador de Transportes de Braga. Uma solução que, na ótica do docente, terá de ser bem pensada, uma vez que aquela é uma zona urbanizada e com acessos limitados que acabam por contribuir para constrangimentos no Nó de Infias.

Os projetos, que tiveram como base a estação de Campanhã, no Porto, propõem 26 cais de carga e descarga para autocarros.

Alunos vão reunir com a vereadora da Mobilidade do Município de Braga.


Os trabalhos foram apresentados, esta semana, à vereadora com o pelouro da Mobilidade no Município de Braga, Olga Pereira, que pretende reunir, em breve, com alguns alunos para discutir, em detalhe, as suas ideias.

Contactada pela RUM, a vereadora explica que algumas soluções são “utópicas”, porém, outras devem ser tidas em consideração.

Questionada sobre se a envolvente da Estação de Caminhos de Ferro é uma opção para a autarquia instalar a Estação Intermodal, a vereadora defende que não, pois os terrenos privados em questão têm “sensibilidade arqueológica”, logo essa aposta poderia inviabilizar o projeto durante muitos anos.

“Nós estamos a trabalhar no projeto do Centro Coordenador de Transportes de Braga, que é a antiga Central de Camionagem”, lembra, visto que o Governo ainda não revelou em detalhe onde pretende instalar a paragem de Alta Velocidade no concelho bracarense.


Recorde-se que o presidente do Município de Braga, Ricardo Rio, em declarações à Universitária, adiantou que o local, até agora identificado pelo Governo, foi o “utilizado no estudo base anterior para o TGV”, algures entre as freguesias de Ferreiros e Semelhe.

Para além do comboio e dos autocarros, a médio prazo, está prevista uma ligação ao BRT – Bus Rapid Transit.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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