UMinho aguarda indicações para avançar com novo rastreio à covid-19

A Universidade do Minho (UMinho) aguarda indicações para avançar com um novo programa de testagem à covid-19 nos seus campi. No passado mês de abril, cerca de 3 mil membros da comunidade académica realizaram de forma voluntária e gratuita rastreios ao SARS-COV-2, sendo que apenas foi detetado um caso positivo. O “Programa de Testagem Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) – Ensino Superior”, foi lançado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a Direção-Geral de Ensino Superior e a Cruz Vermelha Portuguesa.
Segundo revelou à RUM o pró-reitor para a Qualidade de Vida, Paulo Cruz, a academia minhota já contactou as entidades competentes para saber “quando e como vai ser repetido o modelo”, uma vez que as orientações do programa eram claras, o rastreio seria repetido “nos concelhos com uma incidência acumulada a 14 dias superior a 120 casos por 100 mil habitantes”. Neste momento, o concelho de Braga regista 234 casos ativos do novo coronavírus. O responsável da UMinho espera que a resposta chegue nos próximos dias ou semanas.
Relaxamento das medidas de contenção não é exclusivo dos jovens e estudantes.
Ora, em resposta o pró-reitor recorda a participação massiva dos estudantes nos rastreios de abril, uma vez que 80% dos participantes foram alunos. “Não me parece que seja um problema (relaxamento) que se limite apenas aos estudantes e jovens”, afirma.
Segundo Paulo Cruz, a situação na Universidade do Minho está “controlada”. Foram registados casos pontuais de infeção, sendo que a contaminação decorreu, ao que tudo indica, foram dos muros dos campi. O pró-reitor explicou que em todas as situações tem existido um “acompanhamento próximo das autoridades de saúde”, no sentido de contactar e testar todos os contactos de risco. De sublinhar que não foram registados surtos dentro da UMinho.
