ECUM: O desejo de um edifício do século XXI e a aposta em novas ofertas educativas

Um edifício laboratorial do século XXI e alargar a oferta educativa da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM) são os grandes objetivos do presidente da unidade orgânica. As ambições foram proferidas durante o discurso dos 48 anos desta que é uma das cinco unidades orgânicas fundadoras da UMinho. Este ano, a cerimónia decorreu no campus de Azurém, em Guimarães, onde a escola também conta com um edifício.

Em 2022, tiveram início as obras nos laboratórios de química, porém, José González-Méijome considera premente a requalificação do edifício seis, no campus de Gualtar, e dotar a ECUM de um novo edifício que permita responder aos novos desafios da sociedade.

À RUM, o responsável frisa que o edifício que ocupam historicamente desde a década de 90, já não responde às aspirações de crescimento da escola. “Temos de perspetivar a UMinho não a cinco ou dez anos, mas sim, a 20 ou 30 anos”, declara.

O presidente da ECUM apela à aquisição de novos equipamentos para equipar os laboratórios, requalificar o edificado existente e construir um novo edifício “do século XXI” que permita o desenvolvimento dos mais de 00 projetos de investigação que a ECUM trabalha.

Questionado pela RUM sobre este desejo da presidência da unidade orgânica, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, não esconde que a instituição se tem debatido com problemas de espaço para fazer face ao crescimento. Contudo, apesar de perceber esta necessidade, frisa que este será sempre um projeto a “médio prazo”. Ou seja, é preciso projetar a ideia para que quando existirem oportunidades de financiamento a instituição possa avançar com uma candidatura.

ECUM está a preparar um novo Programa Doutoral com o Brasil, China e Macau.


A Escola de Ciências está comprometida em avançar com um novo Programa Doutoral com instituições do Brasil, China e Macau. O curso na área da biologia terá como foco a procura de “novos compostos naturais para a produção de medicamentos”. “Certamente podemos criar um curso muito competitivo a nível internacional”, declara o presidente da ECUM aos microfones da Universitária.

Confiante que a acreditação irá chegar em breve, espera que em setembro o curso possa abrir as primeiras vagas.

Outras das apostas da escola irão passar por pós-graduações e microcertificações, esta última, em parceria com a Aliança Arqus.

No campo da investigação, em 2022, foram contabilizados 135 projetos em desenvolvimento na ECUM com um volume de financiamento de cerca de 22 milhões de euros. Para 2023, estão previstos 93 dos quais sete com financiamento da Comissão Europeia e três pelo Plano de Recuperação e Resiliência num total de 4 milhões de euros.

Durante o discurso, o reitor da UMinho voltou a frisar a premência, na sua opinião, das unidades orgânicas refletirem sobre a sua oferta formativa, nomeadamente, a possibilidade de procederem à sua redução apostando numa maior presença em cursos de menor duração. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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