Um agosto inteiro de constrangimentos no Hospital de Braga, denuncia ‘SIM’

O Sindicato Independente dos Médicos alerta que além do encerramento da Urgência de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital de Braga nos fins-de-semana de agosto, durante todo o mês o serviço vai funcionar de forma condicionada. Tal como a RUM ontem noticiou, no total serão onze dias com limitações que obrigam as utentes a deslocações a outras unidades de saúde do norte, nomeadamente Famalicão, Guimarães e Viana do Castelo.
Em declarações à RTP, Hugo Cadavez aponta que são “onze dias de encerramento total” do serviço de urgência de um hospital que tem a terceira a maior maternidade do país, com mais de 2500 partos por ano. Além disso, “todos os restantes dias do mês de agosto funcionarão com equipas abaixo daquilo que é o mínimo” o que significa, na prática, um mês inteiro com constrangimentos.
O Sindicato Independente dos Médicos critica o Ministério da Saúde e a Administração do Hospital de Braga por “deixar sair médicos obstetras por rescisão de contrato”, somando-se situações de outros médicos que “saem ou pedem tempo parcial porque não se sentem em condições de trabalhar” nas circunstâncias financeiras apresentadas. “Muitos deles pedem passagem para tempo parcial, se não lhes é concedida, saem do Serviço Nacional de Saúde e é isso que tem acontecido”, denuncia o dirigente sindical.
c/RTP
