Túnel da Avenida encerrado ao trânsito durante a obra de requalificação
Os constrangimentos provenientes da requalificação do túnel da Avenida, em Braga, está a preocupar os partidos da oposição. A empreitada foi aprovada, esta segunda-feira, em reunião de Câmara, mas motivou alguns alertas por parte da CDU e do PS.
A comunista Bárbara de Barros reconhece a importância e a necessidade da obra, considerando-a “urgente”, mas quis “garantir que o túnel em nenhum momento fica completamente fechado ao trânsito e que há sempre alternativas de circulação”. “Será muito importante garantir trajetos alternativos para automobilistas, especialmente para transportes públicos, com a devida informação do público”, apontou.
A empreitada está orçada em 4,6 milhões de euros.
O Partido Socialista mostrou-se preocupado com “a derrapagem das obras, pela falta de preparação em sede de projeto e lançamento de concursos”. “A intervenção está prevista em 250 dias e, seguramente, não será feita nesse tempo, porque todos percebemos a dificuldade de intervir num túnel como aquele. Cabe ao município planear e ter um conjunto de alternativas a esta intervenção”, afirmou Artur Feio.
O presidente da Câmara, Ricardo Rio, admite constrangimentos à circulação do trânsito, mas esclareceu que o executivo tentou, por isso, “minimizar o tempo de execução da obra e articular com outra intervenção que vai acontecer na Avenida da Liberdade, bem como de não a sobrepor com uma outra intervenção de fundo, que é o Nó de Infias”. Segundo o engenheiro Carlos Rodrigues, não será possível manter a circulação de viaturas em simultâneo com as obras. No entanto, será permitido o acesso da Avenida Central à Avenida da Liberdade, bem como a saída dos parques de estacionamento.
As obras no túnel da Avenida devem arrancar no início de 2023.
