Trabalhadores da APTIV saem à rua esta segunda-feira

As reivindicações não são novas, mas desde o último protesto em setembro de 2020 pouco ou nada mudou, visto que a administração da APTIV não está, segundo o SITE-Norte, disponível para conversar.
À RUM, o dirigente sindical descreve os últimos meses como uma espécie de “tango”. Sérgio Sales acusa a multinacional, do sector de fabricantes de material elétrico e eletrónico, de “chantagear” os trabalhadores com o intuito destes não participarem em ações de luta. “São as típicas ameaças patronais de despedimentos, processos disciplinares, entre outros”, sustenta.
Os funcionários reivindicam um aumento salarial de 90 euros, a aplicação de prémios de antiguidade a todos os trabalhadores sem discriminação para com as gerações mais novas, redução gradual do horário de trabalho até perfazer 35 horas semanais e, por fim, o pagamento das horas noturnas a partir das 20h00.
No ano passado, de acordo com o dirigente, cerca de 90% da massa operária participou no protesto, logo Sérgio Sales espera números semelhantes, esta segunda-feira.
A ação de protesto está agendada para as 12h30, à porta da empresa.
