Tiago Mayan Gonçalves defende propinas “ajustadas aos custos de cada curso”

Tiago Mayan Gonçalves defende um Ensino Superior mais autónomo do poder central, apoios diretos e imediatos aos empresários e a regionalização. A agenda do candidato apoiado pela Iniciativa Liberal previa uma ação de campanha em Braga, esta quinta-feira, que acabou por não acontecer. A reunião com a Associação Comerical de Braga realizou-se na plataforma zoom.

Em entrevista à RUM, o advogado criticou os apoios que o Governo tem disponibilizado ao setor empresarial, considerando que “não são apoios efetivos e estão com dificuldade em chegar ao terreno”.

O candidato defende “uma injeção direta , imediata e sem buracracia nas atividades a quem é determinado o encerramento”. 


Tiago Mayan Gonçalves defende apoio para pagamento de renda, seja em residências universitárias ou não


No Ensino Superior, Tiago Mayan Gonçalves diz que o custo da propina deve ser “ajustado aos custos efetivos de cada curso”, devendo o valor máximo ser definido pelas universidades. “Não me preocupa que haja propina, porque a educação tem custos e não pode ser gratuita, mas a propina não pode ser um impedimento de acesso à educação. Devemos mudar o paradigma e não conceber que o Estado seja o dono dos estabelecimentos de ensino superior. A via para fazer isto é o financiamento via aluno”, explicou.

Mayan Gonçalves considera que as residências universitárias não são suficientes para dar resposta ao problema do alojamento e, por isso, sugere apoios para “o pagamento de uma renda, que não tem que ser numa residência, ainda que as considere “uma boa abordagem”, reconhece que “não têm capacidade para uma resposta completa”.

O candidato apoiado pela Iniciativa Liberal defende um Ensino Superior com “muito mais autonomia, independentemente de serem instituições públicas ou privadas”. Autonomia que deverá estender-se aos métodos de acesso, que dependem, atualmente, “quase exclusivamente de um critério numérico de exames”. Para o liberal, deveriam ser tidos em conta aspetos como “entrevistas, currículo, percursos associativas ou desportivos”.


“Braga, Barcelos, Famalicão e Guimarães nunca vão estar no foco de quem está sentado no Terreiro do Paço”

Tiago Mayan Gonçalves é um defensor da regionalização. “Decisões de mobilidade, como a ferrovia, estão dependentens do Estado central e atribuir competências a um nível inferior permitiria outro tipo de abordagem. Enquanto Presidente estaria muito atento a isso”, frisou.

“Braga, Barcelos, Famalicão e Guimarães nunca vão estar no foco de quem está sentado no Terreiro do Paço”, referiu ainda.

A campanha eleitoral termina esta sexta-feira. O candidato diz que a campanha “ultrapassou as expectativas”, sobretudo na “transmissão das ideias e para colocar na agenda um conjunto de discussões”. “Um bom resultado seria o crescimento desta onda liberal”, finalizou. 

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Liliana Oliveira
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