“Temos que nos endividar para termos autocarros novos em Braga”

Apesar de reconhecer a importância do PART – Programa de Apoio à Redução Tarifária – e da possibilidade de eliminar a segunda coroa, o administrador dos Transportes Urbanos de Braga (TUB) assinala as assimetrias no que toca a apoios estatais para Braga, comparativamente a Porto e Lisboa.
Os programas que permitiram renovar a frota “exigiram um endividamento grande”. “No primeiro apoio, dos 3,4 milhões de euros tivemos que pagar dois milhões, depois, dos 12 milhões pagamos 8,4 ME, e este terceiro investimento, que vai custar cerca de 16 milhões, implica que suportemos quase oito milhões”, apontou Teotónio dos Santos.
O responsável queixa-se de “alguma dualidade de apoios, quando comparados com as empresas de Lisboa e Porto, que viram o seu passivo limpo pelo Estado e as renovações serem sempre apoiadas pelo Governo central. Enquanto nós, para entrarmos numa candidatura, temos que nos endividar e recorrer à banca para termos autocarros novos em Braga”, lamentou.
