‘Soprar para ver’ brinca com a imaginação e o invisível no Theatro Circo

Sobe ao palco do pequeno auditório no próximo sábado, pelas 11h00 e 15h00.
O Theatro Circo faz, no próximo sábado, uma viagem poética e imersiva a paisagens surpreendentes. A peça ‘Soprar para ver’ faz um convite à imaginação para mostrar o que, à partida, é invisível ou não se quer ver.
Em palco, Inês Luzio é o corpo e a voz off de Amélia Santos Giestas que, por sua vez, dá vida à escrita de Fernando Giestas, num cenário que brinca com a imaginação. Aos microfones da RUM, a diretora artística da companhia de teatro Amarelo Silvestre, Rafaela Santos, adianta que o público é levado a fixar o olhar e o pensamento para uma reflexão sobre o mundo que habitamos.
A responsável sublinha que a peça é “um exercício de revelação”. No palco, adianta, há uma figura feminina presente e que vai “criando ilusões e revelando imagens atrás de outras imagens e dentro de outras imagens”. Este caminho, orienta o olhar e pensamento do público, acrescenta. “As invisibilidades parecem uma contradição e é uma revelação sobre invisibilidades mais visíveis”, refere.
O espetáculo que apresenta “uma dimensão poética bastante presente no espetáculo” estreou em outubro e, segundo a responsável, é capaz de gerar diferentes sensações no público. Algumas crianças, recorda, saem “com muitas perguntas” enquanto os adultos refletem sobre a “dimensão poética”, que na ótica de Rafaela Santos, “tem a capacidade de fazer sentir um pouco mais acima da terra”.
Em cartaz, pelas 11h00 e 15h00, no Pequeno Auditório.
