“Só alguns moradores tecem críticas às zonas 30” diz presidente da CMB

Desde a primeira obra que se repetem as críticas e denúncias de moradores das zonas 30, mas na óptica do presidente da Câmara Municipal de Braga são apenas “alguns” os moradores descontentes.

As intervenções estão praticamente concluídas nas urbanizações da Makro e de Montélios. Desde o início que os residentes de Lamaçães contestam a condução dos trabalhos. Surgiram movimentos reivindicativos e muito se escreveu sobre o tema, mas Ricardo Rio elogia os trabalhos em curso e acredita que os menos satisfeitos vão acabar por valorizar as mudanças que as obras implicaram no dia-a-dia de quem ali vive. 

Com um estacionamento manifestamente insuficiente para o número de moradores, a zona 30 da Makro é a mais polémica. As queixas começam nos passeios e terminam nas zonas destinadas ao parqueamento automóvel.

Interpelado pela RUM, Ricardo Rio “corrige” e sustenta que os que criticam são apenas “alguns moradores”, apontando que “também há muitos moradores que registam com muita satisfação as intervenções que foram feitas já no estado em que elas estão”, e que “seguramente registarão com mais satisfação ainda quando a intervenção no seu conjunto estiver concluída”.

E acrescenta: “Se formos hoje a Montélios e à zona da Makro diria que as críticas já são diminutas e circunscrevem-se a pessoas que ainda têm aspirações próprias, que são legítimas, mas que não têm a mesma necessidade de valorização no contexto da opinião global”.

Assumindo que se trata de uma mudança de paradigma de gestão do espaço urbano com a valorização da circulação pedonal em detrimento do automóvel, Rio diz que “a principal” crítica dos moradores está na regulação do estacionamento (que era ilegal), e que obrigou à redução do número lugares. “Se formos analisar de uma forma muito concreta, boa parte das queixas resultaram de problemas que decorrem da própria execução da obra, mais do que o projecto ou do que o conceito”, acrescenta.