Seminário sobre igualdade, inclusão e tempo reúne cerca de 100 inscritos

“Igualdade, inclusão e tempo”. Estes são os temas discutidos, até esta quinta-feira, no seminário, com o mesmo nome, que está a decorrer na Universidade do Minho e que junta cerca de 100 participantes, além de Portugal, do Chile, Equador, Espanha e México.
O evento é organizado pelo CECS – Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho em parceria com a Universidade de Guadalajara, no México.
A responsável pela organização da parte da UMinho, Emília Araújo, sublinha a importância de dialogar sobre os diferentes problemas dentro das instituições de ensino como é o caso da violência contra mulheres e as questões relacionadas com a comunidade LGBT. O objetivo passa por, em conjunto, “trocar experiências” e encontrar soluções.
No caso do México, de acordo com a coorganizadora da Universidade de Guadalajara, Liliana Rentería, as problemáticas estão mais relacionadas com o narcotráfico, insegurança e desaparecimentos. Ora, a partir deste seminário será possível “aprender e levar soluções” que serão posteriormente aplicadas à escala regional das instituições.
O seminário encerra o projeto Erasmus + “Check It he – Melhorar a Resposta do Ensino Superior ao Ódio e Extremismo”. Em breve, as docentes esperam que seja possível reforçar o trabalho conjunto, no sentido de iniciar novos trabalhos de investigação ou formações.
Papel das escolas na inclusão das minorias.
O segundo dia do seminário ficou marcado pela mesa redonda “Ensinar e aprender incluindo”. O diretor do Agrupamento de Escolas de Maximinos, Paulo Antunes, que representa uma TAP – Território educativo de intervenção prioritária – elencou as várias atividades que têm sido implementadas, no sentido de integrar os alunos, visto que um em cada quatro é estrangeiro. No total são 38 as nacionalidades presentes e que são incentivadas a partilhar o que as torna únicas.
“Na cantina tentamos respeitar, por exemplo, a questão do Ramadão. Incentivamos a atividades em que existe partilha da cultura, música, dança ou teatro. Temos um clube da interculturalidade e, recentemente, na disciplina de língua portuguesa não materna, decidimos fazer algo diferente. Com a Braga Media Arts criamos o espetáculo “Reinventar a Roda” que apresentamos no Gnration”, refere.
O seminário “Igualdade, inclusão e tempo no ensino (não) superior melhorar a resposta à diversidade e violência” termina esta quinta-feira. Em debate estarão os olhares sobre a violência: variáveis e boas práticas. O evento terá lugar na sala de atos do ICS. A entrada é livre.
