Sem direção, Palmeiras cria comissão administrativa para não ser extinto

O Palmeiras Futebol Clube, localizado em Braga, encontra-se num vazio diretivo. Depois de três anos e meio como presidente, Benjamim Correia decidiu não se recandidatar e mais ninguém foi a votos. Assim sendo, foi “obrigado” a manter-se ligado ao emblema minhoto.

Entrevistado no programa RUM(O) Desportivo, refere que abandonou o cargo devido ao desgaste do “trabalho diário”, considerando que estava “na altura de dar o lugar a outros”. A decisão foi comunicada em abril e, de seguida, apareceu “um conjunto de sócios com vontade de formar uma lista”. No entanto, conta o dirigente, por um motivo que desconhece, acabaram por desistir da ideia.

Perante esse cenário e com “o clube a cair no abismo”, Benjamim Correia avançou com uma alternativa. “Na última reunião, no último momento, pesou alguma coisa dentro de mim que me fez criar uma comissão administrativa”, confidencia, garantindo que, se não o fizesse, “o Palmeiras ia acabar”.

Mostrando-se esperançoso no surgimento de “pessoas da freguesia de Palmeira que assumam o clube”, assinala que, no seu período de vigência, “o passivo foi reduzido”, depois de herdar um somatório de dívidas que rondava os 350 mil euros. “O Palmeiras, neste momento, está estabilizado. Tem verbas que garantem o futuro do clube”, enaltece.

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Tiago Barquinha
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