Seis cidadãos interpõem providência cautelar relativa à venda da Fábrica Confiança

Seis membros da plataforma Salvar a Fábrica Confiança requereram ao Tribunal Administrativo de Braga uma nova providência cautelar que pode suspender o Pedido de Informação Prévia (PIP) da antiga saboaria.
O grupo alega que o PIP aprovado pela Câmara de Braga, e que espoletou a vontade do município em transformar o edifício numa residência universitária privada e a marcação da hasta pública para a venda da antiga saboaria, está ferido de ilegalidades. À RUM, Cláudia Sil, um dos elementos do grupo, diz mesmo que a providência cautelar interposta “suspende o PIP”.
“O juíz aceitou a manifestação da Plataforma e cabe agora à Câmara contestar. Até lá, o PIP está suspenso. Se houver a venda na hasta pública, o comprador não tem, neste momento, qualquer garantia que haja a capacidade construtiva declarada dos 300 apartamentos e dois pisos subterrâneos de estacionamento, presentes no PIP”, comenta.
As ilegalidades que a Plataforma Salvar a Fábrica Confiança diz existirem no PIP estão relacionadas com uma alegada violação do Plano Director Municipal (P.D.M), um esclarecimento que será remetido, com mais detalhe, às 11h, hora em que os seis membros da Plataforma Salvar a Fábrica Confiança se vão reunir na Praça do Município, em frente à Câmara Municipal de Braga.
