SCB avisa: regras da DGS são explícitas e para “TODOS”

A Final Four da Taça da Liga pode estar em risco. O Benfica, adversário do Sporting Clube de Braga na partida de amanhã, coloca nas mãos da DGS a situação do clube com 17 infetados entre elementos do staff, da equipa técnica e jogadores. Já o Sporting anunciou ontem que vai levar a jogo dois jogadores que na semana passada testaram positivo, mas que entretanto se revelaram falsos positivos. Ora, os arsenalistas acabam de manifestar a sua indignação face a este tipo de situações.

Num comunicado publicado há minutos, o SC Braga recorda que se viu privado de vários jogadores devido a testes positivos à Covid-19. “Mais: diante do Boavista e do Sporting (ambos fora de casa), a nossa defesa foi totalmente dizimada pelo vírus, com Bruno Viana, Tormena e David Carmo a ficarem arredados das opções, aos quais se juntou ainda o André Castro”, assinalam. Explicando que “como clube cumpridor das regras, o SC Braga aceitou o impacto da pandemia, colocou imediatamente os jogadores em isolamento durante os 10 dias exigidos pelo protocolo da DGS para o futebol, não contestou resultados positivos e, após este período, só voltou a reintegrá-los em treino no momento em que testaram negativo à Covid-19, alguns dos casos bem depois dos 10 dias exigidos por lei”.

Por isso, os arsenalistas lembram aos adversários as regras do jogo em plena pandemia:

“As regras são explicitas e, julgávamos nós, tinham sido elaboradas com a obrigatoriedade de TODOS os clubes as cumprirem. Qual não é a nossa surpresa quando ontem, ao final da tarde, somos confrontados com dois ‘falsos positivos’ por parte do Sporting, alegando um putativo erro do laboratório de análises (entretanto desmentido ao jornal OJOGO pelo diretor clínico da UNILABS, Maia Gonçalves)”.


O SC Braga mostra-se profundamente indignado pela intenção do Sporting em ter um tratamento de exceção neste contexto pandémico, não só face ao protocolo vigente a nível da Liga profissional de futebol, como no que diz respeito à sociedade em geral. Iremos estar particularmente atentos à decisão soberana das autoridades locais de saúde, confiando que se mantenha o cumprimento escrupuloso das normas vigentes.

Saliente-se que o não cumprimento do protoloco (aceite por todos os clubes na altura da retoma) irá, certamente, provocar um cenário anárquico, caótico e disruptivo no futebol português, havendo, inclusivamente, o sério risco de todas as competições profissionais serem feridas de morte ao ponto de não se concluírem.

O clube minhota sustenta que “continuará a cumprir escrupulosamente as regras definidas pelo protocolo da DGS, mas exige que todos os restantes clubes o façam de forma igual e sem exceções, nem que para isso seja necessária a imediata intervenção da Liga, da FPF ou do Governo”.

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