Sapadores de Braga adquirem veículo destinado ao combate de matérias perigosas

Os Bombeiros Sapadores de Braga vão passar a dispor de um veículo de proteção multirriscos e ambiente. Este foi um dos equipamentos inaugurados esta terça-feira na cerimónia referente ao 222º aniversário da corporação.

A viatura é destinada ao combate de matérias perigosas, sendo que só existem mais quatro deste tipo em todo o país: no Porto, em Lisboa, em Santa Maria da Feira e em Setúbal. De acordo com o comandante João Felgueiras, permite responder a situações como “um derrame de combustível ou de um ácido corrosivo”, incorporando, por exemplo, um detetor de radiação. O veículo está neste momento em “fase de apetrechamento”, com vários materiais, seguindo-se a fase de treino, antes de começar a ser utilizado.


Por ocasião do aniversário, a frota dos bombeiros sapadores bracarenses foi ainda presenteada com outras viaturas, nomeadamente duas ambulâncias – uma recuperada e outra nova – uma carrinha para serviços gerais e duas moto-quatro. Neste dossiê, o investimento total ascendeu aos 475 mil euros.

Para o vereador com o pelouro da Proteção Civil, que tutela os Bombeiros Sapadores, a corporação, que conta com cerca de 30 veículos, encontra-se agora “mais preparada para ajudar não só na vigilância, mas no rescaldo de ocorrências, com melhores equipamentos”.

Altino Bessa lembra ainda o regulamento interno recentemente aprovado e o novo acordo coletivo de trabalho, que é “mais robusto em termos de regulação da função e do horário de cada operacional”. A olhar para o futuro, o responsável autárquico garante que a questão das “promoções das carreiras” está a ser trabalhada, assim como o futuro alargamento do quartel.


Por seu turno, o comandante dos Bombeiros Sapadores de Braga reconhece que a autarquia tem sabido atender as suas preocupações, em particular em tempo de pandemia. No seu discurso, João Felgueiras recordou o episódio que terá sido a causa para o contágio pelo novo coronavírus de 18 dos 106 elementos da corporação, em março de 2020.

“Cada vez com mais certeza se aponta como origem o combate a um incêndio verificado no Hospital de Braga. Felizmente, após esse surto e passado mais de um ano, tivemos apenas mais cinco casos, proveniente de ambiente familiar”, retrata a situação.

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Tiago Barquinha
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