Rússia ultrapassa a China com mais de 87.000 infectados

A Rússia diagnosticou, até hoje, mais de 87.000 casos de covid-19, o que excede o número de pessoas infetadas na China, onde o número oficial é de 83.912, anunciou hoje a universidade norte-americana Johns Hopkins.
Nas últimas 24 horas, a Rússia detetou 6.198 novos casos do coronavírus causador da covid-19, em 84 regiões, de acordo com o relatório diário publicado hoje pelo gabinete de crise que gere a emergência de saúde no país.
Com esta subida, o total de infetados na Rússia atingiu as 87.147 pessoas, enquanto o número de mortes pela doença é de 794, com 50 novas mortes nas últimas 24 horas.
De acordo com a universidade John Hopkins, o número de infetados na China é de 83.912 pessoas, o que coloca o país asiático, onde a doença teve origem, no 10.º lugar na lista dos países do mundo com mais pessoas infetadas.
A Rússia, que ocupa a nona posição daquele ‘ranking’, viu a sua capital, Moscovo, tornar-se o principal foco de infeção no país, tendo sido diagnosticados, desde domingo, 2.871 casos da doença, o que eleva o número total de infetados na cidade para 45.351.
Por outro lado, a Rússia está entre os países líderes em número de testes realizados na população para detetar a infeção, tendo realizado, até hoje, mais de três milhões de exames, segundo as autoridades.
O porta-voz de Kremlin, Dmitri Peskov, disse, em entrevista a um jornal, que a Rússia ainda não atingiu o auge da doença e que só deverá aproximar-se do pico em meados de maio.
Paralelamente, o primeiro-ministro do país, Mijaíl Mishustin, anunciou “um terceiro pacote de medidas” para ajudar as empresas a enfrentar as consequências da pandemia.
O chefe do governo acrescentou que, à medida que a situação da epidemia melhorar em algumas regiões, será necessário considerar o levantamento de restrições à operação das empresas.
As respetivas propostas serão apresentadas ao primeiro-ministro pelos vários departamentos do país até 30 de abril.
c/Lusa
