Rúben Amorim: “O meu foco não é o sistema, mas sim a atitude”

Rúben Amorim não revela em que formação táctica vai jogar o Sporting de Braga contra o Belenenses SAD. O novo timoneiro estreia-se este sábado, a partir das 18 horas, no Estádio do Jamor e, mais do que o sistema utilizado, destaca que o importante é a atitude com que a equipa vai entrar em campo.

No Casa Pia e na equipa B dos arsenalistas, o técnico de 34 anos implementou um estilo de jogo que variava entre o 3x4x3 e o 3x5x2, diferente do 4x3x3 de Sá Pinto. Sem querer “dar a ideia” ao treinador adversário “da forma como o SC Braga vai entrar em campo”, refere que o que o “mais preocupa é ganhar e ver em campo aquilo que os jogadores treinaram”. “O meu foco não é claramente o sistema, mas sim a atitude que vamos ter”, acrescenta.

Rúben Amorim foi apresentado há uma semana como sucessor de Ricardo Sá Pinto. O ex-técnico da equipa B do Braga explica que o resultado do trabalho realizado até ao momento pode ser notado na partida sobretudo através do “estado de espírito” dos atletas, frisando que, em termos de trabalho de campo, “a equipa precisa de tempo” e que é necessário ir “passo a passo”.

O Sporting de Braga parte para a 15ª jornada no oitavo lugar, com 18 pontos, mais três que o Belenenses SAD, que é 14º. “O Belenenses é uma que varia entre o 4x4x2 e 4x1x4x1. Vejo uma equipa muito organizada e tranquila”, antevê a forma como vai jogar o adversário.



Rúben Amorim pretende mais equilíbrio exibicional


A falta de consistência tem sido uma das pechas do SC Braga, de acordo com Rúben Amorim. O novo treinador considera que é necessário haver uma maior equilíbro nas prestações da equipa, independentemente da valia do adversário.

“Se olhamos para o Braga quando não tem aquela responsabilidade de vencer, como nos jogos da Liga Europa, em que venceu e empatou contra o Wolverhampton, isso revela que os jogadores têm muito talento. Quando não têm tanta responsabilidade, estão mais livres, mas depois, quando têm a responsabilidade de vencer mesmo, isso cria-lhes algum peso”.

Rúben Amorim alerta que “o primeiro passo, mais do que pensar em objectivos concretos, é criar esse à vontade” e que “os jogadores têm de perceber” que o referido cenário “vai acontecer em 95% dos jogos”.

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Tiago Barquinha
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