Rival empata rival. Vitória SC e SC Braga igualam a uma bola no dérbi do Minho

Diz a gíria popular que “amigo não empata amigo” mas é um ditado que não se aplica aos rivais minhotos. O D. Afonso Henriques foi palco de (mais) um dérbi escaldante, que teve de tudo um pouco: golos, penáltis, defesas extraordinárias e a inevitável picardia que só o jogo mais histórico da sexta jornada da I Liga podia trazer. 

Numa primeira parte bem mais entusiasmante do que a segunda, até porque foi a que trouxe golos, Fran Navarro apontou o primeiro do encontro. Servido por Zalazar, Niakaté rematou de primeira contra Rivas mas, na recarga, o ponta de lança espanhol conseguiu ultrapassar a muralha vitoriana. Ainda não tinham passado cinco minutos quando, aos 32, Mitrovic levantou o estádio D. Afonso Henriques com um míssil de fora da área ao ângulo da baliza de Hornicek. Um remate indefensável e que pôs a cidade berço em ebulição ainda antes do intervalo.

A primeira parte ainda teve direito a mais drama. Já na compensação, António Nobre foi chamado ao VAR para analisar um agarrão de Gabri Martínez a Miguel Nogueira. Nelson Oliveira assumiu a marcação do penálti, mas Hornicek vestiu a capa de herói ao voar para uma defesa a meia altura e manteve o 1-1 até ao intervalo.

O segundo tempo foi mais repartido, com menos riscos assumidos e mais duelos físicos no meio-campo. O ritmo abrandou, mas a intensidade não desapareceu. Com 25.114 espectadores na cidade de Guimarães, o dérbi terminou empatado. As equipas do Minho seguem, assim, separadas por um ponto na tabela classificativa. 

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Redação
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Sara Pereira
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