Risco, sinistralidade e doença em destaque no PubhD UMinho

O Setra Urban e Cocktail Bar, em Braga, é o novo anfitrião do movimento internacional de divulgação da ciência. O risco, a sinistralidade e a doença são os temas a debater na 51.ª edição do PubhD UMinho que acontece esta quinta-feira.
A nova sessão da iniciativa, organizada desde janeiro de 2016 pelo STOL, um grupo de Comunicação de Ciência do Departamento de Biologia, tem como convidados os investigadores Luís Pires e Raquel Andrade. À RUM, Alexandra Nobre, coordenadora do PubhD UMinho, fala de duas áreas “muito distintas”, nomeadamente estatística e biofísica, mas com “um denominador comum”.
‘Sinistro habitação: empresa prevenida vale por duas’ é o tema da intervenção de Luís Pires. O investigador vai apresentar o trabalho que desenvolveu no mestrado no departamento de matemática da Universidade do Minho, sob a orientação de Arminda Manuela Gonçalves.
Segundo Alexandra Nobre, o convidado vai falar sobre “os processos de sinistro de habitação e como se pode prever o número dos sinistros que podem ocorrer, com interesse para as seguradoras, mas também para os próprios clientes para saberem o risco a que estão sujeitos mediante determinadas características”.
‘Cancro da mama: terapia dirigida à nanoescala’ é o tema de Raquel Andrade. A investigadora vai falar sobre o projeto que desenvolveu na Universidade do Minho, sob a orientação de Elisabete Coutinho, Lígia Rodrigues e Manuela Corte-Real, sobre o uso da nanotecnologia no tratamento do cancro da mama.
A investigação incide no estudo de partículas magnéticas minúsculas que, pelas suas características, conseguem transportar proteínas terapêuticas até ao local onde devem atuar. “Por causa dessas mesmas características podem ser direcionadas para sítios específicos do organismo e funcionar como um veículo de transporte tornando o processo muito mais dirigido e eficiente”, explica Alexandra Nobre.
A 51.ª edição do PubhD UMinho acontece esta quinta-feira, às 21h15, no Setra Urban e Cocktail Bar, em Braga, com o consumo obrigatório de três euros. “A expectativa é que continue a ter sucesso e a ter público como sempre”, afirma a coordenadora.
