Rio quer CIM Cávado “como território de inovação, competitividade e vitalidade demográfica”

No dia em que a CIM Cávado celebra 15 anos desde a sua fundação, o presidente desta Comunidade Intermunicipal, Ricardo Rio, aponta-a como “um exemplo nacional pelo sucesso de muitos projetos”, que espera ver reforçados, no futuro.

A cerimónia do aniversário, que decorreu esta sexta-feira, foi também o momento oportuno para inaugurar oficialmente o espaço de cowork para a administração pública, no edifício contiguo às instalações da CIM, que foi em tempos o Recolhimento da Caridade.

Ricardo Rio quer que Amares, Braga, Barcelos, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde continuem “a posicionar-se como um território de inovação, competitividade e vitalidade demográfica”. “Temos na CIM Cávado dois concelhos que cresceram em termos de população e queremos que isso se estenda aos outros concelhos”, acrescentou.

O também autarca de Braga espera que estes municípios possam intensificar “a ligação à inovação e à sustentabilidade”, reconhecendo-se “a diversidade do território”, que “não deve ser homogeneizado, porque cada concelho tem realidades específicas que importa valorizar”. “Queremos continuar a apostar em conjunto em projetos na área social, ambiental, valorização económica e mobilidade, não apenas no contexto local, mas, cada vez mais, envolvidos numa dinâmica internacional”, apontou ainda Ricardo Rio.

Em dia de aniversário, o bracarense enaltece o trabalho realizado pelos diferentes protagonistas dos seis concelhos, a quem reconhece a “a capacidade de olhar para este espaço como um espaço de cooperação, que pode contribuir para o bem-estar da população e ser um agente de desenvolvimento para toda a região”.

Muitos autarcas da região têm manifestado publicamente o desejo de juntar as CIM’s e criar uma Área Metropolitana do Minho. O presidente da Comunidade Intermunicipal do Cávado vê vantagens e desvantagens nesse processo. “Por um lado, uma área metropolitana tem, a nível nacional, um tratamento diferenciado do ponto de vista do volume de recursos que é disponibilizado, por outro lado, uma área metropolitana amplificaria a diversidade dos concelhos, que é sempre um desafio para projetos que assentam na colaboração e sintonia dos seus protagonistas”, explicou.

Ricardo Rio criticou ainda “a concentração de recursos nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa” para problemas que existem também “noutros territórios, como o da CIM Cávado, que, em alguns casos, são ainda mais exigentes”.

A Autoridade Intermunicipal de Transportes do Cávado deverá ser uma das primeiras entidades a mudar-se para o edifício que foi requalificado. 

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Liliana Oliveira
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