Rio pede mais polícias para Braga. MAI diz que reforço irá prosseguir em Braga e no país

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, apela ao reforço de meios policiais para a cidade. O autarca considera importante não criar alarmismo, embora reconheça que “têm existido algumas ocorrências, mas não ao ponto de se poder considerar muito grave”.
Ainda assim, face ao crescimento do concelho, ao nível demográfico, económico e turístico, o autarca diz que “não faz sentido nenhum que perante essa mesma dinâmica não haja da parte do Ministério da Administração Interna um reforço de meios, condizente com aquilo que é hoje a realidade do concelho e até da região”.
Contactado pela RUM, o MAI adianta que, “na medida dos novos cursos de Polícia e de Militares da Guarda que forem decorrendo”, esse reforço irá prosseguir em todo o país e também em Braga”.
Além disso, fonte do ministério tutelado por José Luís Carneiro lembra que “em 2022 o Comando Distrital de Braga da PSP e o Comando Territorial de Braga da GNR foram reforçados com um total de 60 elementos”.
“O Governo está em permanente diálogo com as forças de segurança, tendo em vista manter níveis elevados de operacionalidade em todo o território”, refere a mesma fonte.
Entre 2019 e 2022, no distrito de Braga, existiu, segundo o MAI, “uma descida de 2% da criminalidade geral e uma descida de 27,5 % da criminalidade grave e violenta”.
De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna, foram registadas, no distrito de Braga, em 2021, 18419 ocorrências. Um ano depois, o número aumentava para 19092. No espaço de um ano, o número de ocorrências cresceu 3,7%.
Segundo o mesmo relatório, a criminalidade violenta diminuiu no distrito, entre 2021 e 2022, tendo sido registadas menos 5,1% de ocorrências. No ano passado, o maior número de crimes participados dizia respeito a casos de violência doméstica, seguidos por ofensas à integridade física e furtos a veículos.
No distrito, o maior número de crimes ocorreu no concelho de Braga, seguido de Guimarães e Famalicão.
