Ricardo Silva desafia Rio a tutelar projeto das Sete Fontes para parque verde avançar

O ‘Movimento Amar e Servir Braga’ desafia Ricardo Rio a liderar o projeto das Sete Fontes, para que o parque verde avance. Ricardo Silva, que encabeça a lista à Câmara de Braga pelo movimento independente, disse, esta segunda-feira, em conferência de imprensa, que a “Câmara fala a duas vozes”. “O presidente do Município, há muito pouco tempo, aos microfones da Rádio Universitária, dizia que, com ele o parque verde das Sete Fontes teria parte dele disponível até ao final do mandato. Pouco tempo depois, o vereador que tem a tutela do processo diz que só um tolo ou um mentiroso é que acredita na colocação de prazos à instituição do Parque Verde das Sete Fontes”, afirmou Ricardo Silva.


O candidato à Câmara, nas autárquicas de outubro, lamenta que “um processo tão estruturante como o das Sete Fontes” seja “uma promessa que está constantemente a ser adiada”.

Ricardo Silva lamenta que João Rodrigues, também ele candidato à Câmara pela coligação Juntos por Braga, não tenha concretizado “um único avanço efetivo na constituição” do parque. “O término do parque será constituído quando o último promotor levantar a última licença de construção e isto pode demorar 30 anos, 50 anos e pode não ter um prazo definido”, afirmou.

“Isto não é forma de fazer política. Aos políticos exige-se que, efetivamente, assumam os compromissos”, atirou.

O movimento independente quer que “o processo seja invertido na prioridade de olhar para ele como um processo urbanístico de construção e não como um processo urbanístico de usufruto de um espaço verde”.

“Queremos que se dê conclusão ao processo, mas para isso é preciso que o presidente da Câmara chama a si essa responsabilidade e que queira ser ele, de facto, a desenhar e a ultimar todo este processo do parque verde das Sete Fontes. Não podemos é andar a ter uma Câmara Municipal que fala a duas vozes e sem ninguém que defina prazo”, disse ainda Ricardo Silva.

Considerando que, neste momento, trabalha-se “no parque verde na ótica da construção e a prioridade tem que ser também perceber todo o ecossistema, valorizar os monumentos, dar primazia à água”.

Ainda que a habitação seja um problema que assola Braga e o país, para o candidato “são temas absolutamente distintos e prioritários”. “Não podemos dizer que uma construção tipo de luxo, em que fará quase uma espécie de condomínio privado, é que vai resolver os problemas da habitação, isso é falacioso”, apontou, considerando que “dentro de um enquadramento urbanístico o parque verde aqui é essencial”. “As áreas construtivas devem ser respeitadas, devem ser privilegiadas, dentro de um plano de habitação que o município tem que o desenhar”, finalizou. 

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Liliana Oliveira
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